O setores de transportes e comunicação e o comércio foram os principais destaques do índice (Fernando Varas/Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 5 de novembro de 2010 às 10h51.
Santiago - A atividade econômica no Chile cresceu 6,5% em setembro, em comparação com o mesmo mês em 2009, informou nesta sexta-feira o Banco Central do país.
O número se situou levemente acima das expectativas do mercado, que oscilavam entre 6,0 e 6,3% e em linha com as projeções de crescimento do PIB para este ano, que giram em torno de 5,5%.
Além disso, os dados confirmam que a economia chilena entrou em um ciclo de expansão, após a crise financeira internacional e o terremoto de fevereiro deste ano, que devastou várias regiões do centro e do sul do país.
Tal percepção vem sendo notada desde maio passado, quando a atividade econômica assinalou um crescimento anualizado de 7,1%, enquanto a expansão foi de 6,8% em junho, 7,1% em julho e se elevou até 7,6% em agosto.
De acordo com o relatório do Banco Central do Chile, o crescimento no nono mês do ano foi influencidado principalmente pelos comportamentos positivos do comércio no varejo e no atacado e pelo setor de Transporte e Comunicações.
Os dados correspondem ao Índice Mensal de Atividade Econômica (Imacec), que reúne mais de 90% dos bens e serviços incluídos no Produto Interno Bruto (PIB).
No entanto, a série desestacionalizada cresceu em setembro 0,4% em relação ao mês anterior, enquanto a série de tendência de ciclo registrou uma expansão anualizada de 6,0%.
No ano passado, a economia chilena se contraiu 1,5%, seu primeiro retrocesso em dez anos, devido à crise internacional, enquanto no primeiro trimestre deste ano cresceu 1,5% devido aos efeitos negativos do terremoto, número que saltou para 6,5% no segundo.
A evolução do PIB no terceiro trimestre será divulgada no próximo dia 18, informou o Banco Central.