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Atirador no Kansas é identificado como Frazier Cross

Ele é um conhecido supremacista branco que concorreu a cargos públicos e que foi alvo de uma caçada humana nacional em 1987


	Carro da polícia em frente à instituição judaica: a polícia prendeu o suspeito em um estacionamento de uma escola algum tempo depois dos disparos
 (Getty/AFP)

Carro da polícia em frente à instituição judaica: a polícia prendeu o suspeito em um estacionamento de uma escola algum tempo depois dos disparos (Getty/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 06h45.

Overland Park, Kansas - O homem acusado de matar três pessoas em ataques a um Centro Comunitário Judaico no Kansas foi identificado como Frazier Glenn Cross, um conhecido supremacista branco que concorreu a cargos públicos e que foi alvo de uma caçada humana nacional em 1987.

Ele foi levado à prisão no condado de Johnson sob a acusação preliminar de homicídio de primeiro grau. O chefe de polícia John Douglas se recusou a identificar o suspeito, mas um funcionário da prisão revelou o suspeito, de 73 anos.

Segundo a polícia, os ataques ocorreram com minutos de diferença. O atirador abriu fogo contra duas pessoas no estacionamento atrás do Centro Comunitário Judaico de Kansas City. Ele então dirigiu alguns quarteirões para a comunidade de aposentados Village Shalom e disparou contra uma mulher. A polícia prendeu o suspeito em um estacionamento de uma escola algum tempo depois.

As duas primeiras vítimas foram William Lewis Corporon, que morreu no local, e seu neto de 14 anos, Reat Griffin Underwood, que morreu no centro médico de Overland Park, informou a família.

Douglas disse que ainda é muito cedo para determinar se houve um motivo antissemita nos ataques ou se a ação será investigada como crime de ódio. "Nós ainda não descartamos nada", disse.

Embora tenha sido fichado com o sobrenome Cross, o atirador é mais conhecido por Frazier Glenn Miller, nome que utilizou para tentar concorrer à Câmara dos Representantes em 2006 e ao Senado em 2010.

O Southern Poverty Law Center, que monitora grupos de ódio, disse que entrou em contato com a mulher de Miller, Marge, e que ela confirmou que autoridades foram à sua casa informar que o marido foi preso pelos ataques de domingo.

De acordo com o grupo, Miller esteve envolvido em movimentos supremacistas branco durante quase toda a sua vida. Ele fundou um grupo da Ku Klux Klan no anos 1980, antes de ser processado por utilização de táticas de intimidação racista, e posteriormente fundou outro grupo de supremacia branco. Fonte: Associated Press.

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