Memorial improvisado é visto fora do colégio Marysville-Pilchuck um dia após tiroteio, em Washington (Jason Redmond/Reuters)
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2014 às 08h53.
San Francisco - O jovem de 15 anos que matou duas colegas a tiros em uma escola de ensino médio do estado de Washington, no noroeste dos Estados Unidos, e feriu outros três convocou suas vítimas por telefone, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais.
A polícia do condado de Snohomish, ao qual pertence o instituto de ensino médio Pilchuck de Marysville, onde ocorreu o incidente, explicou hoje que o autor dos disparos enviou mensagens através de um telefone celular para cinco estudantes para que os mesmos se encontrassem na cafeteria do colégio.
Quando os seis adolescentes (três meninas e três meninos) se sentaram em uma mesa para comer, Jaylen Fryberg (o suspeito pelo incidente) sacou uma pistola Beretta calibre 40, disparou várias vezes contra seus companheiros e depois atirou contra si mesmo.
O xerife do condado de Snohomish, Ty Trenary, disse em entrevista coletiva que a arma foi comprada legalmente e que estava registrada no nome de um familiar de Fryberg.
Duas das meninas (ambas de 14 anos) não resistiram aos disparos e morreram (uma na sexta-feira e outra no domingo), enquanto a outra menina e um rapaz seguem internados. Outro estudante que também foi atingido no incidente permanece na UTI, mas apresentou melhoras nas últimas horas.
Os dois rapazes (de 14 e 15 anos) são primos do suposto autor dos disparos.
Vários estudantes do instituto e inclusive familiares de Fryberg relataram nas redes sociais que uma desilusão amorosa pode ter sido o motivo que o levou a cometer o crime.
Fryberg, que pertencia à tribo de nativos americanos Tulalip, foi descrito pelos colegas em entrevistas para a imprensa como um menino "popular" que jogava no time de futebol americano e tinha sido escolhido recentemente como o "príncipe" em um baile do instituto.