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Atirador de Oklahoma queria matar cirurgião que operou sua coluna

O suspeito Michael Louis havia sido operado pelo médico Preston Phillips e se queixado de dores na coluna; ele acabou matando quatro pessoas

Atirador de Tulsa: registro mostra polícia chegando ao local após tiroteio em Oklahoma (Tulsa Police/Twitter/Reprodução)

Atirador de Tulsa: registro mostra polícia chegando ao local após tiroteio em Oklahoma (Tulsa Police/Twitter/Reprodução)

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AFP

Publicado em 2 de junho de 2022 às 16h36.

Última atualização em 2 de junho de 2022 às 17h14.

O homem armado que matou a tiros quatro pessoas em um hospital de Oklahoma tinha como objetivo assassinar o cirurgião que culpava pela dor que sofria após uma operação nas costas, informou a polícia nesta quinta-feira, 2.

O suspeito, identificado como Michael Louis, invadiu na quarta-feira o hospital Saint Francis, na cidade de Tulsa, com um rifle e uma pistola, no mais recente tiroteio em massa dos Estados Unidos.

Louis havia sido operado no local recentemente pelo médico Preston Phillips, e havia acionado o hospital para se queixar de dores na coluna, disse o chefe de polícia de Tulsa, Wendell Franklin, durante uma coletiva de imprensa.

A polícia encontrou uma carta do suspeito em que “deixava claro que entrou com a intenção de matar o Dr. Phillips e qualquer um que ficasse em seu caminho”, explicou Franklin. “Ele culpava o Dr. Phillips pela dor contínua que sentia depois da cirurgia”.

Além do cirurgião, as outras vítimas foram outro médico, uma recepcionista e um paciente. “Eles se colocaram no caminho e Lewis disparou contra eles”, disse Franklin, acrescentando que o agressor se suicidou depois.

O suspeito comprou uma pistola semiautomática em uma loja de armas local pouco antes do tiroteio, indicou a polícia.

Este último ataque ocorre enquanto o Texas enterra os corpos dos 19 alunos e 2 professoras assassinados na semana passada em uma escola da cidade de Uvalde.

As tragédias têm gerado apelos a favor de uma legislação mais rígida no controle das armas de fogo nos Estados Unidos.

Segundo o Gun Violence Archive, este ano houve no país 233 tiroteios em massa aqueles em que quatro ou mais pessoas, sem contar o atirador, saem feridas ou mortas.

(AFP)

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