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Atirador de ataque em colégio na Flórida retorna a tribunal

O jovem retornou para uma audiência de situação jurídica, e a juíza ordenou que uma moção de defesa feita na semana passada permanecesse confidencial

Nikolas Cruz: jovem enfrenta 17 acusações de assassinato premeditado após o ataque na quarta-feira à escola Marjory Stoneman Douglas (Mike Stocker/Pool/Reuters)

Nikolas Cruz: jovem enfrenta 17 acusações de assassinato premeditado após o ataque na quarta-feira à escola Marjory Stoneman Douglas (Mike Stocker/Pool/Reuters)

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Reuters

Publicado em 19 de fevereiro de 2018 às 18h45.

Fort Lauderdale, Estados Unidos - O ex-aluno acusado na semana passada pelo ataque mortal a tiros em um colégio na Flórida retornou ao tribunal nesta segunda-feira para uma audiência de situação jurídica, e a juíza ordenou que uma moção de defesa feita na semana passada permanecesse confidencial para o público.

Nikolas Cruz, vestindo um uniforme penitenciário vermelho, sentou durante a curta audiência em Fort Lauderdale sem expressar qualquer emoção, com a cabeça baixa. O conteúdo da moção feita por seus advogados não foi descrito na audiência.

Cruz enfrenta 17 acusações de assassinato premeditado após o ataque na quarta-feira à escola Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, próximo a Fort Lauderdale. O ataque a tiros foi o mais mortal em um colegial dos Estados Unidos.

Constance Simmons, uma porta-voz da procuradoria do Estado da Flórida em Fort Lauderdale, disse que seu escritório não havia visto a moção confidencial.

A juíza Elizabeth Scherer, do Circuito de Broward, disse durante a audiência que não está disposta a derrubar a ordem de confidencialidade feita por outro juiz no tribunal.

"Por conta da questão ser muito limitada, eu vou deixá-la do jeito que está", disse Scherer.

Simmons disse que procuradores não irão recorrer da decisão.

O governador da Flórida, Rick Scott, disse nesta segunda-feira que o FBI deve divulgar registros sobre seu fracasso em investigar uma denúncia que recebeu sobre o comportamento preocupante de Cruz neste ano. Na sexta-feira, o governador republicano pediu para o diretor do FBI, Christopher Wray, renunciar por conta dos erros da agência.

O FBI reconheceu ter falhado em agir em relação a uma denúncia alertando que Cruz possuía uma arma e o desejo de matar.

 

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