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Atentados suicidas do EI deixam 11 mortos em Bagdá

O EI disse que seus ataques estavam dirigidos contra os "renegados", que é como os jihadistas denominam aos xiitas


	Bagdá: um terrorista suicida detonou o colete com explosivos que levava encostado ao corpo no mercado
 (Ahmed Saad / Reuters)

Bagdá: um terrorista suicida detonou o colete com explosivos que levava encostado ao corpo no mercado (Ahmed Saad / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2016 às 12h41.

Bagdá - Subiu para 11 o número de mortos e para 38 o de feridos em dois atentados suicidas perpetrados nesta segunda-feira pelo grupo terrorista <a href="https://exame.com.br/topicos/estado-islamico"><strong>Estado Islâmico</strong></a> (EI) em duas zonas xiitas de <a href="https://exame.com.br/topicos/bagda"><strong>Bagdá</strong></a>, informou à Agência Efe uma fonte policial.</p>

Pelo menos sete pessoas morreram e 20 ficaram feridas no primeiro ataque, que aconteceu nesta manhã em um mercado do bairro de maioria xiita Amel, no sudoeste da capital.

Um terrorista suicida detonou o colete com explosivos que levava encostado ao corpo no mercado, segundo a fonte.

Enquanto isso, outras quatro pessoas perderam a vida e 18 sofreram ferimentos em um segundo atentado suicida em outro bairro de maioria xiita de Bagdá, o distrito de Al Meshtal, no sudeste da capital .

Ambos ataques foram reivindicados pelo EI em comunicado divulgado na rede social Telegram, no qual a organização radical afirmou que "nas duas operações benditas", um total de 100 pessoas morreram ou foram feridas.

Na nota, o grupo destacou que os dois atentados foram perpetrados por dois de seus homens, identificados como Abu Osama al Iraqui e Abu Tala al Iraqui, que explodiram os coletes que levavam encostado nos corpos no meio de um funeral no bairro de Amel e de uma passeata fúnebre em Al Meshtal.

O EI disse que seus ataques estavam dirigidos contra os "renegados", que é como os jihadistas denominam aos xiitas, ramo minoritária do islã, embora majoritária no Iraque.

Os xiitas costumam ser alvo do grupo jihadista, que realiza atentados frequentes na capital iraquiana.

Em 27 de setembro, pelo menos 15 civis morreram e dezenas ficaram feridos em dois ataques suicidas reivindicados pelo EI em bairros de maioria xiita do sul de Bagdá. 

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