Carro destruído em Kirkuk: a onda de atentados que sacudiu o Iraque deixou ao menos 91 mortos e 161 feridos nesta segunda-feira, no dia mais sangrento vivido pelo país em dois anos, segundo um balanço fornecido pelas autoridades iraquianas (Marwan Ibrahim/AFP)
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2012 às 08h10.
Bagdá - A onda de atentados que sacudiu o Iraque deixou ao menos 91 mortos e 161 feridos nesta segunda-feira, no dia mais sangrento vivido pelo país em dois anos, segundo um balanço fornecido pelas autoridades iraquianas.
No total, 22 ataques foram realizados em 14 cidades, incluindo a capital Bagdá e vários municípios do norte do país.
No dia 10 de maio de 2010, 110 pessoas morreram em episódios de violência, a maioria na explosão de carros-bomba parados no estacionamento de uma fábrica têxtil ao sul de Bagdá.
Nesta segunda-feira, o atentado mais sangrento afetou a cidade de Taji, 25 km ao norte da capital iraquiana. Ao menos 42 pessoas morreram e outras 40 ficaram feridas, segundo fontes médicas.
Muitos soldados e policiais figuram entre as vítimas.
Homens armados irromperam pela manhã em uma base militar perto da cidade de Duluiya, 90 km ao norte da capital. Uma fonte no ministério do Interior e um tenente do exército anunciaram a morte de 15 soldados. Outros dois ficaram feridos.
Bagdá não ficou incólume. No bastião xiita de Cidade Sadr, 12 pessoas morreram na explosão de outro carro-bomba. Outras duas faleceram no bairro de Huseiniya, em um ataque que seguiu o mesmo procedimento, segundo fontes da segurança e médicas.
Esta onda de atentados não foi reivindicada, mas a Al-Qaeda no Iraque anunciou no domingo sua intenção de intensificar os combates no país.