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Atentados em Paris causam horror e comoção em todo o mundo

A série de atentados terroristas sem precedentes que deixou mais de 100 mortos em Paris e na região metropolitana causou horror e comoção em todo o mundo


	Equipe de bombeiros próximos ao Bataclan, casa de shows onde eram mantidos reféns em Paris
 (Christian Hartmann/Reuters)

Equipe de bombeiros próximos ao Bataclan, casa de shows onde eram mantidos reféns em Paris (Christian Hartmann/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2015 às 23h49.

A série de atentados terroristas sem precedentes que deixou mais de 100 mortos nesta sexta-feira em Paris e na região metropolitana causou horror e comoção em todo o mundo, e vários dirigentes enviaram sua mensagem de apoio ao presidente e povo franceses.

O secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon condenou "os desprezíveis ataques terroristas realizados em Paris e apresentou suas condolências às famílias das vítimas", segundo seu porta-voz.

O presidente Barack Obama também condenou energicamente o que chamou de "atentado contra toda a humanidade" e uma "tentativa ultrajante de aterrorizar civis".

"Trata-se de um ataque não só contra os franceses, mas contra toda a humanidade e contra os valores que compartilhamos". Obama também disse que os Estados Unidos "trabalharão com a França para levar os terroristas à justiça" e lembrou que, quando ataques desse tipo acontecem, sempre se pode contar com os franceses.

O secretário de Estado de Obama, John Kerry, qualificou os atentados de "ataque contra a nossa humanidade comum".

"Estamos esta noite ao lado do povo francês, como nossos povos sempre estiveram lado a lado nas horas mais obscuras. Estes ataques terroristas não farão mais que reforçar nossa determinação comum" - escreveu Kerry em um comunicado em Viena, onde deve participar neste sábado da reunião internacional sobre a guerra na Síria.

A Rússia igualmente condenou a série de "atentados atrozes" e os "assassinatos desumanos" em Paris. O presidente russo, Vladimir Putin, expressou seus pêsames, assim como o apoio e a solidariedade da Rússia ao presidente François Hollande, e ao povo francês.

Já o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, se disse "profundamente chocado" e manifestou a "solidariedade" da UE.

"Estou muito chocado com os eventos de Paris. Nós manifestamos nossa plena solidariedade com o povo da França", escreveu Juncker no Twitter

"Profundamente chocada", também foram as palavras utilizadas pela chanceler alemã, Angela Merkel, segundo um comunicado oficial.

"O governo alemão está em contato com o governo francês e demonstra a compaixão e a solidariedade do povo alemão", afirmou Merkel.

O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, expressou sua "solidariedade com seus irmãos franceses".

"A Itália está junto a seus irmãos franceses, contra o atroz ataque à Paris e à Europa", disse Renzi em sua conta Twitter. Roma convocou um comitê nacional de segurança no sábado pela manhã.

"A Europa, atingida em seu coração, saberá reagir à barbárie", acrescentou

O chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, manifestou ao primeiro-ministro francês Manuel Valls a solidariedade da Espanha.

Rajoy conversou por telefone com Valls para expressar "suas condolências (...), toda sua solidariedade".

Na Turquia, o presidente Recep Tayyip Erdogan pediu um "consenso da comunidade internacional contra o terrorismo".

"Enquanto país que conhece perfeitamente os métodos e as consequências do terrorismo, compreendemos perfeitamente o sofrimento que a França vive atualmente", acrescentou.

O Canadá também expressou sua solidariedade para com a França.

"O Canadá está com a França neste tempo sombrio e oferece toda a assistência possível", declarou o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau.

"Consternada pela barbárie terrorista, expresso meu repúdio à violência e minha solidariedade para com o povo e o governo francês", declarou a presidente brasileira Dilma Rousseff em sua conta no Twitter.

O prefeito de Nova York, que entrou em estado de alerta preventivo em função dos atentados de Paris, também exprimiu sua solidariedade.

"Os nova-iorquinos ficaram inconsoláveis de ver nossa cidade-irmã de Paris ser atingida por essa violência sem sentido".

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