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Atentados deixam 21 mortos e 87 feridos no Iraque

Os ataques ocorreram em áreas de maioria xiita


	Militar iraquiano em posto de controle de Bagdá: o Iraque vive uma onda de violência após a morte de 26 pessoas na terça-feira passada em um ataque do Exército e da polícia contra sunitas
 (Ahmad al-Rubaye/AFP)

Militar iraquiano em posto de controle de Bagdá: o Iraque vive uma onda de violência após a morte de 26 pessoas na terça-feira passada em um ataque do Exército e da polícia contra sunitas (Ahmad al-Rubaye/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 15h34.

Bagdá - Pelo menos 21 pessoas morreram e 87 ficaram feridas nesta segunda-feira após a explosão de cinco carros-bomba em áreas de maioria xiita no sul do Iraque, informou à Agência Efe uma fonte da polícia local.

Dois veículos carregados com explosivos explodiram na cidade de Al Emara, a 350 quilômetros ao sul de Bagdá, em um mercado popular, onde 12 pessoas morreram e 42 ficaram feridas.

Outras quatro pessoas morreram e 20 sofreram ferimentos após a detonação de um terceiro carro-bomba em Al Diwaniya, a 180 quilômetros ao sul da capital do país.

Na cidade de Al Mahmudiya, a 30 quilômetros ao sul de Bagdá, a explosão de outro veículo deixou três mortos e quinze feridos.

Além disso, pelo menos duas pessoas perderam a vida e dez ficaram feridas em um ataque similar em uma zona industrial da cidade santa xiita de Karbala, a 110 quilômetros ao sul da capital.

O Iraque vive uma onda de violência após a morte de 26 pessoas na terça-feira passada em um ataque do Exército e da polícia contra uma praça onde os sunitas costumam protestar na cidade de Al Hueiya, na província de Kirkuk, no norte do país.

Após esse fato, mais de uma centena de pessoas morreu nos últimos dias em atentados e choques entre as forças da ordem e milicianos tribais sunitas em diferentes pontos do país.

Nesta manhã, dois soldados morreram e outros dois ficaram feridos por tiros com metralhadoras durante um ataque a um posto de controle do Exército na área de Yazreb, na província de maioria sunita de Salah ad-Din.

No sábado, o primeiro-ministro Nouri al Maliki denunciou que a violência confessional que castigou o Iraque anos atrás retornou ao país, "não por mera casualidade, mas com planos estudados", advertindo que o sectarismo não conhece fronteiras.

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