Mundo

Atentado mata chefe de segurança do presidente do Paquistão

A ação aconteceu quando o chefe de segurança da residência, Bilal Sheikh, saiu de seu veículo para realizar compras para a festividade muçulmana do Ramadã


	Soldado paquistaneses: nove pessoas ficaram feridas, entre elas três policiais e quatro civis.
 (A. Majeed/AFP)

Soldado paquistaneses: nove pessoas ficaram feridas, entre elas três policiais e quatro civis. (A. Majeed/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 12h46.

Islamabad - O chefe da segurança na residência do presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, na cidade de Karachi, morreu nesta quarta-feira junto com mais duas pessoas em um atentado com explosivos, informou à Agência Efe uma fonte da polícia.

Além disso, nove pessoas ficaram feridas, entre elas três policiais e quatro civis

A ação aconteceu quando o chefe de segurança da residência, Bilal Sheikh, saiu de seu veículo para realizar compras para a festividade muçulmana do Ramadã.

A fonte policial não esclareceu se o atentado foi praticado por um suicida ou se a bomba foi detonada à distância, mas explicou que foram usados quatro quilos de explosivos. 

Segundo o jornal local "The Express Tribune", os feridos, três deles em estado grave, foram levados para o hospital Jinnah.

A imprensa destacou o ativismo de Sheikh dentro do Partido Popular do Paquistão, formação do presidente. Segundo o jornal "Dawn", isto pode ter transformado o segurança em um alvo para os talibãs, que criticam com frequência o "secularismo" do partido.

Com cerca de 20 milhões de habitantes, a cidade portuária de Karachi é a cidade mais povoada do Paquistão e também a capital financeira do país.

Karachi é cenário de atos frequentes de violência, como enfrentamentos entre grupos mafiosos, ataques sectários entre seitas religiosas e ações armadas da insurgência talibã.

A chegada de centenas de milhares de pashtuns (grupo étnico) que fogem há anos da violência no noroeste do país acentuou os enfrentamentos e também camuflou a chegada de muitos milicianos talibãs, tanto paquistaneses como do vizinho Afeganistão. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaMortesPaquistãoViolência urbana

Mais de Mundo

Netanyahu oferece quase R$ 30 milhões por cada refém libertado que permanece em Gaza

Trump escolhe Howard Lutnick como secretário de Comércio

Ocidente busca escalada, diz Lavrov após 1º ataque com mísseis dos EUA na Rússia

Biden se reúne com Lula e promete financiar expansão de fibra óptica no Brasil