Vítimas de ataque com caminhão em Nice, França: líderes de todo o planeta começaram a reagir, na noite desta quinta-feira, ao atentado (Eric Gaillard/Reuters)
Da Redação
Publicado em 14 de julho de 2016 às 21h21.
Os líderes de todo o planeta começaram a reagir, na noite desta quinta-feira, ao "terrível" atentado cometido em Nice, onde um caminhão atropelou dezenas de pessoas, deixando ao menos 70 mortos, no momento em que a cidade comemorava a festa nacional francesa do 14 de julho.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, foi informada sobre esse "terrível incidente", declarou um porta-voz de Downing Street. "Nossos pensamentos estão com aqueles que foram afetados por esse terrível incidente que aconteceu em um dia de festa nacional".
A Casa Branca anunciou que o presidente Barack Obama "foi informado sobre a situação em Nice, na França, e sua equipe de Segurança Nacional vai atualizá-lo, conforme o caso".
O virtual candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, também reagiu.
"Mais um terrível ataque, desta vez, em Nice, França. Muitos mortos e feridos. Quando vamos aprender? Está apenas ficando pior", afirmou.
Além disso, em virtude do atentado, o magnata nova-iorquino cancelou o evento programado para esta sexta (15), no qual anunciaria o vice de sua chapa.
"Em vista do horrível ataque em Nice, França, adiei a entrevista coletiva de amanhã em relação ao anúncio do meu vice-presidente", tuitou Trump.
O embaixador francês nos Estados Unidos, Gérard Araud, tuitou: "Nossas democracias estão sitiadas. Vamos nos ater aos nossos valores mais do que nunca. Liberté, Egalité, Fraternité. Vive la France, vive les Etats-Unis!".
O presidente francês, François Hollande, que estava em Avignon (sudeste), voltou a Paris para chefiar a célula de crise montada no ministério do Interior na madrugada de quinta para sexta-feira (hora local).
Hollande "está reunido com (o primeiro-ministro) Manuel Valls e (o ministro do Interior) Bernard Cazeneuve. Ele voltou a Paris e se dirigirá diretamente à célula de crise", montada no ministério do Interior, indicou a presidência francesa.