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Atentado com carros-bomba mata 10 e fere mais de 50 na Síria

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que o atentado ocorreu perto da estação de trem do centro da cidade, próximo à sede de milícia pró-governo


	Explosões na Síria: essa mesma região foi palco de violentos combates há várias semanas entre as forças do regime sírio e homens armados do Estado Islâmico
 (Joseph Eid/AFP)

Explosões na Síria: essa mesma região foi palco de violentos combates há várias semanas entre as forças do regime sírio e homens armados do Estado Islâmico (Joseph Eid/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2015 às 11h26.

Cairo - Pelo menos dez pessoas morreram nesta segunda-feira, entre elas seis membros das forças de segurança curdo-sírias, e mais de 50 ficaram feridas pela explosão de dois carros-bomba em um posto militar na cidade de Al Hasakah, no nordeste da Síria.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que o atentado ocorreu perto da estação de trem do centro da cidade, que fica próxima à sede da milícia pró-governo Forças de Defesa Nacional.

Essa mesma região foi palco de violentos combates há várias semanas entre as forças do regime sírio e homens armados, militantes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e milícias curdo-sírias das Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), acrescentou a organização.

No último dia 19 de agosto, pelo menos 11 civis e membros das forças curdo-sírias morreram e outros 29 ficaram feridos pela explosão de um veículo carregado com explosivos na cidade de Qamishli, localizada na província de Al Hasakah.

Os combatentes curdo-sírios enfrentam o EI no norte da Síria para defender as regiões onde vive a minoria curda do país e conseguiram recuperar terreno nos últimos meses. Os jihadistas sequestram e executam pessoas acusadas de pertencer ou colaborar com a milícia.

Os três principais enclaves curdos da Síria são Kobani e Afrin, ambos na província de Aleppo, e Al Jazeera, que fica em Al Hasakah.

O conflito originado na Síria em meados de março de 2011 provocou mais de 220 mil mortos, certa de 4 milhões de refugiados e mais de 7 milhões de deslocados internos, segundo a ONU.

O EI proclamou um califado em junho de 2014 na Síria e no Iraque, onde controla grandes partes do território.

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