Atentado no Egito: Desde a queda do presidente islamita Mohammed Mursi, em julho de 2013, aumentou o número de ataques no Egito contra o exército e a polícia. (AFP)
Da Redação
Publicado em 12 de abril de 2015 às 14h20.
Cairo -- Pelo menos cinco policiais e um civil morreram neste domingo após a explosão de um carro-bomba em uma delegacia da cidade de Al Arish, no norte da Península do Sinai, no Egito, informou à Agência Efe uma fonte das forças de segurança locais.
O atentado deixou, além disso, vários feridos, mas a fonte não especificou o total. A agência de notícias egípcia "Mena" detalhou que o veículo furou uma barreira de segurança da delegacia e policiais tentaram impedí-lo, o que iniciou uma troca de tiros que também terminou com várias vítimas.
Este é o segundo atentado do dia na região, já que nesta manhã pelo menos seis militares morreram e outros dois ficaram feridos devido à explosão de uma bomba também no norte do Sinai.
Os mortos são um oficial, um suboficial e quatro soldados que patrulhavam a estrada entre Al Kharuba e Karam al Kawadis como parte de sua "campanha para erradicar os terroristas", segundo um comunicado do exército egípcio.
Desde a queda do presidente islamita Mohammed Mursi, em julho de 2013, aumentou o número de ataques no Egito contra o exército e a polícia, sobretudo no Sinai.
Nesta península, que há anos é um foco de instabilidade, vários grupos jihadistas, entre eles Wilayat Sina e Aynad Masr, estabeleceram bases.
O primeiro, que jurou lealdade à organização terrorista Estado Islâmico (EI) e anunciou que o Sinai é mais uma província do califado, reivindicou vários atentados na região nos últimos meses.