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Atentado a bomba mata seis policiais e uma criança

Seis policiais e uma criança morreram e outras nove pessoas ficaram feridas em um atentado


	Pessoas em local de atentado no Paquistão: ataque ocorreu nesta manhã
 (Athar Hussain/Reuters)

Pessoas em local de atentado no Paquistão: ataque ocorreu nesta manhã (Athar Hussain/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 11h50.

Islamabad - Seis policiais e uma criança morreram e outras nove pessoas ficaram feridas nesta quarta-feira em um atentado contra um furgão policial responsável pela escolta de uma equipe média que ia aplicar vacinas contra a pólio no leste do Paquistão, segundo fontes policiais.

O ataque ocorreu nesta manhã na província de Khyber Pakhtunkhwa, quando uma bomba foi ativada através de controle remoto durante a passagem do veículo no qual viajavam oito agentes, disse à Agência Efe um porta-voz da polícia local, Inam Khan.

Seis policiais morreram pela explosão, além de uma criança de 13 anos, enquanto outros dois agentes e sete civis ficaram feridos.

Fontes policiais não identificadas asseguraram ao jornal paquistanês "Dawn" que o furgão, que ficou destruído pela explosão, iria escoltar membros de uma equipe de imunização contra a pólio.

Esse atentado aconteceu apenas um dia depois que três membros de uma equipe contra a pólio -duas mulheres e um assistente- morreram após ser baleados por dois homens a bordo de uma motocicleta na cidade meridional de Karachi.

Esses dois ataques foram os primeiros de 2014 contra os membros da campanha de imunização antipolio no país asiático, enquanto no ano passado foram mortos 30 especialistas em diversos ataques.

Embora os talibãs não costumam reivindicar as ações contra a campanha de imunização, grupos afins com base no cinto tribal fronteiriço com o Afeganistão, iniciaram em 2012 os atentados contra os trabalhadores sanitários.

Os fundamentalistas argumentam que tratar uma doença antes de sofrê-la é "anti-islâmico", que a campanha contra a pólio faz parte de um complô ocidental para esterilizar os muçulmanos e que os médicos trabalham como espiões para a CIA.

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