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Ataques israelenses no Líbano e em Gaza deixam dezenas de mortos

Ao menos 26 pessoas morreram no Líbano e 49 na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 13 de outubro de 2024 às 08h25.

Segundo o Ministério de Saúde Pública do Líbano, 26 pessoas morreram e 144 ficaram feridas em bombardeios israelenses nas últimas 24 horas. Na Faixa de Gaza, a situação também se deteriora. 49 palestinos morreram e 220 ficaram feridos, com foco dos ataques no campo de refugiados de Jabalia, que sofre intensos bombardeios.

Entre sexta, 11, e sábado, 12, o governo libanês confirmou outras 60 mortes e 168 feridos. No mesmo dia, estima-se que um bombardeiro numa mesquita em Gaza deixou 22 mortos e 90 feridos.

Número de vítimas aumenta

Desde o início do conflito em Gaza, em 7 de outubro, outras 42.175 pessoas morreram e 98.336 ficaram feridas, segundo autoridades locais. Estima-se que 10 mil corpos ainda estejam presos nos escombros.

Já no Líbano, mais de 2.255 mortos e 10.524 feridos foram contabilizados. O conflito se agravou em 1º de outubro, quando Israel lançou uma ofensiva terrestre no sul do Líbano, intensificando ataques aéreos em resposta às operações do grupo xiita Hezbollah.

Israel, que acusa o grupo terrorista Hezbollah de aumentar a atividade militar na região, ordenou no sábado, 12, a evacuação de 22 cidades próximas à fronteira, recomendando que a população se mova para o norte.

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Últimas atualizações

As tropas israelenses intensificaram a ofensiva na parte norte de Gaza e ordenaram novas evacuações em áreas próximas à Cidade de Gaza. A escassez de alimentos e remédios agrava a crise humanitária, com hospitais à beira do colapso, especialmente em Beit Lahia, onde a ONU relata que não consegue entregar suprimentos essenciais.

Nesta sexta-feira, 11, a ONU alertou que há 11 dias não entram alimentos no enclave palestino, enquanto padarias e cozinhas comunitárias enfrentam o risco de fechamento por falta de ingredientes básicos, como farinha de trigo. A suspensão das rotas de ajuda humanitária ameaça 1 milhão de pessoas com fome, enquanto agências de assistência continuam sem acesso às áreas mais atingidas pelo conflito.

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(Com informações de EFE)

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