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Ataques atribuídos ao EI deixam 32 mortos na Síria

Os dois ataques ocorreram terça-feira à noite em localidades da província de Aleppo controladas por forças rebeldes hostis ao EI

Os dois ataques ocorreram terça-feira à noite em localidades da província de Aleppo controladas por forças rebeldes hostis ao EI (Zein al-Rifai/AFP)

Os dois ataques ocorreram terça-feira à noite em localidades da província de Aleppo controladas por forças rebeldes hostis ao EI (Zein al-Rifai/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2015 às 12h35.

Beirute - Trinta e duas pessoas foram mortas em dois ataques com carros-bomba atribuído ao grupo Estado Islâmico (EI), em áreas sob controle rebelde no norte de Aleppo, informou nesta quarta-feira o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

Os dois ataques ocorreram terça-feira à noite em localidades da província de Aleppo controladas pelo ramo sírio da Al-Qaeda, a Frente Al-Nosra, e outras forças rebeldes hostis ao EI, que controla territórios na Síria e no Iraque.

"O EI quer abrir uma nova frente e busca expandir seu domínio na província de Aleppo", onde o grupo jihadista já controla algumas localidades, declarou à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

Um primeiro carro explodiu na aldeia de Hawar Kilis, perto da fronteira com a Turquia, matando pelo menos 23 rebeldes, de acordo com o OSDH. E o segundo ataque atingiu a cidade de Marea, matando nove rebeldes, incluindo três comandantes importantes.

"Abu Maria, emir (líder) da Al-Nosra em Marea, morreu como mártir depois de ter sido alvo de um carro-bomba do EI", anunciou a Al-Nosra em uma de suas contas no Twitter.

Após os ataques, combates eclodiram entre os grupos rebeldes e o EI em torno de Marea.

Embora compartilhem a mesma ideologia jihadista, o EI e a Al-Nosra são rivais na maioria das frentes na Síria, embora ambos os grupos colaborem em algumas localidades.

Na Síria, o EI controla áreas específicas na província de Raqa (norte), contígua com a de Aleppo, e na fronteira leste do Iraque.

Mais de 215.000 pessoas morreram desde o início do conflito na Síria, em março de 2011, que se tornou mais complexo com o avanço dos jihadistas em todo o país.

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