Mundo

Ataques aéreos no norte da Síria deixam pelo menos 24 mortos

Aviões e helicópteros das tropas leais aoregime sírio bombardearam localidades no sul de Idlib, matando pelo menos oito civis e 45 ficaram feridos

No fim de julho, Assad afirmou que a libertação de Idlib, último refúgio da oposição no país, é uma prioridade para o governo (REUTERS/Amir Cohen/Reuters)

No fim de julho, Assad afirmou que a libertação de Idlib, último refúgio da oposição no país, é uma prioridade para o governo (REUTERS/Amir Cohen/Reuters)

E

EFE

Publicado em 10 de agosto de 2018 às 16h10.

Beirute - Bombardeios contra várias localidades controladas por rebeldes nas províncias de Aleppo e Idlib, no norte da Síria, deixaram pelo menos 24 mortos nesta sexta-feira, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A organização afirmou que 14 civis estão entre as vítimas, sendo três delas crianças, de um ataque aéreo contra a cidade de Orm al Kubra, no oeste de Aleppo. O ataque também deixou "dezenas de feridos", segundo o Observatório, sem especificar um número exato.

Aviões e helicópteros das tropas leais ao presidente Bashar al Assad bombardearam várias localidades no sul da província de Idlib, matando pelo menos oito civis e 45 ficaram feridos.

Os bombardeios atingiram Khan Sheikhoun e Al Tah, e o número de mortos pode subir porque há pessoas gravemente feridas.

No fim de julho, Assad afirmou que a libertação de Idlib, último refúgio da oposição no país, é uma prioridade para o governo.

"Atualmente Idlib é nosso objetivo, mas não o único", disse o presidente em entrevista à imprensa russa.

O Exército da Síria e seus aliados conseguiram nas últimas semanas tomar em definitivo o sudoeste do país, onde ainda operavam integrantes do Estado Islâmico. O governo também mantém uma campanha na província de Sweida para expulsar os elementos do grupo terrorista que seguem na região.

Acompanhe tudo sobre:Guerra na SíriaMortesSíria

Mais de Mundo

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica