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Ataque suicida em mesquita na Nigéria deixa ao menos 50 mortos

O atentado em Mubi foi um dos mais letais no nordeste da Nigéria desde que o presidente Muhammadu Buhari chegou ao poder, em 2015

Nigéria: o ataque elevou para pelo menos 278 o número de pessoas mortas em 2017 (NEMA/Reuters)

Nigéria: o ataque elevou para pelo menos 278 o número de pessoas mortas em 2017 (NEMA/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de novembro de 2017 às 09h29.

Última atualização em 21 de novembro de 2017 às 16h11.

Yola, Nigéria - Um homem-bomba matou ao menos 50 pessoas no nordeste da Nigéria nesta terça-feira, em um ataque a uma mesquita que deixou as marcas de uma facção do grupo militante islâmico Boko Haram.

O atentado em Mubi, no Estado de Adamawa, foi um dos mais letais no nordeste da Nigéria desde que o presidente Muhammadu Buhari chegou ao poder, em 2015, comprometendo-se a acabar com a insurreição de oito anos do Boko Haram e ataques do grupo contra alvos civis e militares.

O ataque elevou para pelo menos 278 o número de pessoas mortas em 2017, segundo cálculos da Reuters. Não houve reivindicação de responsabilidade.

"Alguns dos mortos estavam em pedaços, sem condições de reconhecimento", disse Bayi Muhammad, um fiel que escapou da explosão porque estava atrasado para as orações da manhã.

Abubakar Othman, porta-voz da polícia no Estado de Adamawa, disse que o número de mortos era de ao menos 50, mas acrescentou que o saldo pode aumentar.

Oito pessoas ficaram gravemente feridas e mais de 30 sofreram ferimentos de menor gravidade, segundo Idris Garga, coordenador regional da agência nacional de emergências da Nigéria.

O Boko Haram ocupou território no Estado de Adamawa em 2014, mas tropas os expulsaram no início de 2015, e a cidade de Mubi estava relativamente pacífica até o bombardeio desta terça-feira.

O presidente da Nigéria afirmou que o ataque foi "muito cruel", e deu garantias de que seu governo fará "tudo que for necessário" para garantir a segurança do Estado.

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