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Ataque no Sinai mata ao menos 8 policiais egípcios

Ataque foi realizado com um carro-bomba, utilizando um carro de limpeza de rua que os agressores tinham roubado dias atrás

Ataques contra policiais no Egito: não houve reivindicação de imediato de autoria do ataque (Mohamed el-Shamed/AFP)

Ataques contra policiais no Egito: não houve reivindicação de imediato de autoria do ataque (Mohamed el-Shamed/AFP)

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Reuters

Publicado em 9 de janeiro de 2017 às 08h36.

Cairo - Ao menos oito policiais foram mortos em um ataque a um posto de segurança na cidade egípcia de Al-Arish, no norte do Sinai, nesta segunda-feira, disseram fontes médicas e da área de segurança.

O ataque foi realizado com um carro-bomba, utilizando um carro de limpeza de rua que os agressores tinham roubado dias atrás, disseram três fontes de segurança à Reuters. Depois que a bomba explodiu, os agressores abriram fogo com lança-granadas contra o posto de segurança, acrescentaram.

Não houve reivindicação de imediato de autoria do ataque, que ainda deixou 13 feridos, incluindo quatro civis. A polícia encontrou o corpo de um dos agressores, que estava no volante do veículo que explodiu.

Uma insurgência islâmica na península do Sinai tem ganhado ímpeto desde que o Exército derrubou o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, o movimento islâmico mais antigo do Egito, em meados de 2013, após protestos em massa contra seu regime.

O grupo militante que realiza a insurgência no Sinai jurou aliança ao Estado Islâmico em 2014 e adotou o nome Província do Sinai. O movimento é apontado como culpado de matar centenas de soldados e policiais egípcios desde então.

Em novembro, o Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade por um ataque a um posto de segurança que matou 15 soldados.

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