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Ataque mata 70 palestinos, incluindo crianças, que tentavam fugir para o sul da Faixa de Gaza

Ministério da Saúde da Palestina culpou Israel pelo bombardeio e afirmou que a maior parte das vítimas era de mulheres e crianças

Palestinos fogem com seus pertences da cidade de Gaza (AFP/AFP)

Palestinos fogem com seus pertences da cidade de Gaza (AFP/AFP)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 14 de outubro de 2023 às 15h35.

Cidadãos palestinos que tentavam fugir do norte da Faixa de Gaza foram atingidos por um bombardeio nesta sexta-feira, 13. Cerca de 70 pessoas foram mortas, divulgou o Ministério da Saúde palestino. O comboio se deslocava para o sul da região após a ordem de Israel de esvaziar o local.

O Ministério da Saúde da Palestina culpou Israel pelo bombardeio e afirmou que a maior parte das vítimas era de mulheres e crianças. O ataque aconteceu na passagem de Salah-al-Din, uma das duas vias indicadas por Israel para esvaziar a região norte de Gaza.

As Forças de Defesa Israelense (IDF) informaram que vão investigar o ocorrido, mas que, no momento, existem tentativas de seus inimigos de evitar que cidadãos deixem a região.

De acordo com o canal britânico BBC News, foi possível confirmar que ao menos 12 pessoas morreram no ataque, identificados pelos vídeos que foram registrados durante a explosão. Nas imagens que mostram o comboio, é possível ver que a bomba atinge carros e caminhões que carregavam civis e vários corpos espalhados pelo chão.

Quase um milhão deixam o norte de Gaza

O deslocamento já abrange quase um milhão de pessoas que estão saindo do norte da Faixa de Gaza para o sul, depois que Israel emitiu avisos de liberação da área. Inicialmente, os palestinos tinham 24 horas para fazer o trajeto. A IDF ampliou o prazo posteriormente, que se esgotou às 16h no horário local (10h no horário de Brasília).

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