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Ataque extremista mata 13 militares sírios em Aleppo

O ataque acontece depois da morte de pelo menos 35 soldados sírios em ataques cometidos nas últimas 48 horas pelo Estado Islâmico

Aleppo: a autoria do ataque foi reivindicada pelo EI (Omar Sanadiki/Reuters)

Aleppo: a autoria do ataque foi reivindicada pelo EI (Omar Sanadiki/Reuters)

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AFP

Publicado em 20 de abril de 2019 às 10h32.

Treze militares do Exército sírio morreram, neste sábado (20), no norte do país, em um ataque do grupo jihadista Hayat Tahrir al-Sham (HTS), antigo braço da rede Al-Qaeda - informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

"De madrugada, o Exército Abu Bakr al-Siddiq, vinculado ao HTS, atacou bloqueios e posições das forças favoráveis ao regime nos limites ocidentais da cidade de Aleppo (norte)", indicou o OSDH.

"Continuam os violentos combates acompanhados de um intenso bombardeio. Pelo menos 13 soldados e combatentes leais ao regime morreram, assim como oito jihadistas", afirmou o OSDH.

O ataque do sábado em resposta a bombardeios da artilharia síria contra setores controlados pelos jihadistas no oeste da província de Aleppo e no sul da província de Idlib (noroeste), acrescentou a fonte.

O ataque deste sábado acontece depois da morte de pelo menos 35 soldados sírios em ataques cometidos nas últimas 48 horas pelo Estado Islâmico no leste da Síria.

De acordo com o OSDH, "27 soldados e combatentes favoráveis ao regime, entre eles quatro oficiais sírios de alto escalão", morreram em uma série de ataques no deserto do leste da província de Homs.

Oito combatentes, incluindo dois oficiais, morreram na província de Deir Ezzor, ao leste, uma zona desértica que se estende do centro da Síria até a fronteira iraquiana, completou a mesma fonte.

Estes forma os ataques mais letais lançados pelo EI contra as forças do governo desde que as forças curdo-árabes sírias puseram fim ao "califado" do grupo jihadista em 23 de março passado, indicou o OSDH.

A autoria do ataque foi reivindicada pelo EI, por meio de sua agência de propaganda Amaq.

Os combatentes do Estado Islâmico armaram uma "emboscada" para as forças "que tentavam perseguir os jihadistas", relatou a Amaq.

Nos combates, que se prolongaram até a noite de sexta, também morreram seis extremistas, afirmou o OSDH.

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