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Ataque em mercado de Berlim foi ato de terrorismo, diz Merkel

Chanceler alemã prometeu que cada detalhe do incidente será esclarecido, e que o agressor será punido com força total da lei

Angela Merkel: "precisamos, da forma que as coisas estão agora, presumir que foi um ataque terrorista" (Getty/Getty Images)

Angela Merkel: "precisamos, da forma que as coisas estão agora, presumir que foi um ataque terrorista" (Getty/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 08h58.

Última atualização em 20 de dezembro de 2016 às 09h35.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, rejeitou nesta terça-feira viver "com medo" após o ataque ocorrido ontem em Berlim, investigado como um atentado terrorista, e afirmou que se confirmar que foi cometido por um refugiado, será "especialmente repugnante".

Merkel fez um comparecimento institucional na sede da Chancelaria depois que ontem à noite um caminhão invadiu um mercado natalino de Berlim, onde morreram 12 pessoas e cerca de 50 ficaram feridas.

"Como milhões de pessoas, estou profundamente triste, comovida e horrorizada", afirmou a chanceler, que lembrou que ainda ontem essas 12 pessoas que morreram no ataque "tinham planos" para este Natal e "já não estão entre nós".

Merkel qualificou o ataque de "uma cruel e inconcebível ação" e confirmou que parte da base de que trata-se de um atentado terrorista.

"Seria para nós especialmente insuportável se for confirmado que este ataque foi cometido por um homem que pediu proteção e asilo na Alemanha. Seria especialmente repugnante", afirmou, lembrando às milhares de pessoas envolvidas nio amparo de refugiados e os milhares que chegaram ao país fugindo de guerras e perseguições.

Merkel, vestida de preto, insistiu que o ataque será investigado "até o último detalhe" e será castigado "com toda a força de nossas leis".

"Embora neste momento pareça difícil, encontraremos a força para viver a vida que queremos na Alemanha: livre, aberta e em convivência", manifestou.

Merkel anunciou, além disso, que hoje visitará junto às autoridades de Berlim e o ministro do Interior, Thomas de Maizière, o local do atentado, um mercado de rua natalino.

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