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Ataque contra fazenda no Sudão do Sul tem ao menos 22 mortos

As testemunhas acusaram do ataque os rebeldes seguidores do ex-vicepresidente Riek Mashar


	Militares no Sudão do Sul: governo e insurgentes alcançaram cessar-fogo em Adis-Abeba, mas ambas partes se acusam mutuamente de violar a trégua
 (George Philipas/Reuters)

Militares no Sudão do Sul: governo e insurgentes alcançaram cessar-fogo em Adis-Abeba, mas ambas partes se acusam mutuamente de violar a trégua (George Philipas/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 17h18.

Juba - Pelo menos 22 pessoas morreram e outras oito ficaram feridas nesta sexta-feira em um ataque perpetrado por homens armados contra uma fazenda na área de Tonj, no estado de Warrap, no centro do Sudão do Sul, informaram à Agência Efe testemunhas do ataque e uma fonte militar.

As testemunhas acusaram do ataque os rebeldes seguidores do ex-vicepresidente Riek Mashar, mas o porta-voz do exército sul-sudanês, Philip Aguer, que confirmou à Efe o incidente, disse que ainda não foi possível identificar os autores.

"Ainda estamos esperando os relatórios da zona afetada para saber quem lançou o ataque", explicou Aguer.

Um morador do local, identificado como Bol Akoon, disse à Efe que os responsáveis pelo massacre eram milicianos partidários de Mashar, a quem o presidente do país, Salva Kiir, acusa de ter tentado dar um golpe de Estado em dezembro passado.

"São rebeldes, só eles possuem armas pesadas", disse Akoon, que acusou os agressores de intimidar os civis em uma área de pastoreio e de roubar-lhes o gado.

Outro morador, Areek Kual, explicou que os agressores mataram várias pessoas e feriram outros com gravidade.

"As pessoas da fazenda nos disseram que 22 deles morreram e vários ficaram feridos", acrescentou.

Trata-se da terceira ocasião em que o estado de Warrap sofre um ataque supostamente realizado por rebeldes desde que explodiu o conflito civil.

O governo e os insurgentes alcançaram um cessar-fogo na semana passada em Adis-Abeba, mas ambas partes se acusam mutuamente de violar a trégua.

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