Mundo

Ataque aéreo mata 57 em cidade síria dominada pelo EI

Bombardeio atingiu um edifício da cidade de Al-Mayadeen que estava sendo usado pelo Estado Islâmico como prisão

Síria: bombardeio contra um edifício do Estado Islâmico aconteceu na segunda-feira de madrugada (Rodi Said/Reuters)

Síria: bombardeio contra um edifício do Estado Islâmico aconteceu na segunda-feira de madrugada (Rodi Said/Reuters)

A

AFP

Publicado em 27 de junho de 2017 às 09h19.

Última atualização em 27 de junho de 2017 às 10h50.

Ao menos 57 pessoas morreram, incluindo 42 prisioneiros, em um bombardeio aéreo da coalizão antijihadista liderada pelos Estados Unidos contra uma prisão do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, anunciou nesta terça-feira a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

"O bombardeio teve como alvo uma prisão do EI na cidade de Mayadin na manhã de segunda-feira, provocando a morte de 42 civis detidos e 15 jihadistas", afirmou à AFP Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH.

Segundo fontes do OSDH na cidade, o EI expôs os corpos das vítimas na rua.

Mayadin está localizada na província de Deir Ezzor (leste), em grande parte controlada pelo EI e bombardeada regularmente pela coalização internacional, pelo regime sírio e por seu aliado russo.

Há uma semana, a coalizão informou que matou um importante líder do EI em um ataque realizado em maio nesta cidade próxima da fronteira iraquiana.

Vários líderes do EI foram mortos nos últimos meses pela coalização liderada pelos Estados Unidos na Síria e no Iraque, onde o grupo extremista é alvo de ofensivas em seus dois últimos grandes redutos, Raqa e Mossul.

Mais de 320.000 pessoas morreram na guerra na Síria, iniciada em 2011.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoGuerrasSíria

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA