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Atacando Trump, Joe Biden promete reunião mundial sobre democracia

Ex-vice-presidente de Barack Obama afirmou que o magnata é uma afronta aos valores americanos e prometeu estratégias elaboradas

Joe Biden: candidato afirmou que Trump é "falso, mal informado e impulsivo" (Carlo Allegri/Reuters)

Joe Biden: candidato afirmou que Trump é "falso, mal informado e impulsivo" (Carlo Allegri/Reuters)

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AFP

Publicado em 11 de julho de 2019 às 19h58.

Ao denunciar que o presidente Donald Trump é uma afronta aos valores americanos, o pré-candidato democrata Joe Biden disse nesta quinta-feira (11) que, caso seja eleito para a Presidência dos Estados Unidos, irá organizar um encontro para defender a democracia no mundo.

O ex-vice-presidente de Barack Obama, que lidera as pesquisas à indicação do Partido Democrata para enfrentar Trump nas eleições presidenciais de 2020, declarou que sua política externa será "baseada em objetivos claros orientados pelo som das estratégias, e não por birras no Twitter."

"O mundo vê Trump como ele é: falso, mal informado e impulsivo - e algumas vezes corrupto, perigoso incompetente e incapaz, na minha opinião, sobre liderança mundial e liderança interna," afirmou Biden durante um discurso sobre política externa em Nova York.

Biden criticou Trump por minimizar os direitos humanos e alertou para o "rápido avanço do autoritarismo, nacionalismo e a supressão das liberdades no mundo", inclusive entre os aliados dos Estados Unidos, citando a Hungria, Filipinas e Turquia.

Ele disse que vai realizar uma cúpula nos Estados Unidos dentro de um ano após assumir o governo, que se comprometerá com os valores democráticos e envolverá a sociedade civil.

"Os líderes que participarem devem vir preparados para cooperar e assumir medidas concretas para combater a corrupção e promover os direitos humanos nas suas próprias nações," declarou.

"Devemos ser honestos com nossos amigos que estão falhando e forjar uma agenda comum para enfrentar as maiores ameaças aos nossos valores compartilhados," acrescentou.

Biden também afirmou que iria organizar uma cúpula separada sobre mudança climática dentro de 100 dias após a posse na qual os Estados Unidos pressionariam outros grandes emissores de carbono para se unirem por "promessas nacionais mais ambiciosas".

Biden, como outros pré-candidatos democratas, prometeu ações mais fortes para combater a mudança climática em meio a sinais crescentes de que o aumento das temperaturas já está afetando significativamente o planeta.

Trump tirou os Estados Unidos do acordo de mudança climática de Paris negociado por seu predecessor Barack Obama, alegando que seria injusto com a maior economia do mundo.

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