Morgan Freeman é um do vídeo em apoio ao acordo alcançado com o Irã sobre o programa nuclear (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2015 às 12h27.
Os atores Morgan Freeman e Jack Black, entre outras celebridades americanas, apoiaram o acordo alcançado com o Irã sobre o programa nuclear daquele país, em um vídeo que mistura política, diplomacia e um toque do estilo de Hollywood.
O vídeo foi divulgado nesta semana no YouTube num momento em que o governo de Barack Obama busca que a opinião pública e o Congresso - dominado pelos republicanos, céticos - aceitem o acordo histórico assinado em 14 de julho em Viena entre as grandes potências e o Irã.
Washington e as cinco potências mundiais aceitaram levantar progressivamente as sanções internacionais em troca de garantias de que Teerã não se dotará de uma bomba atômica.
O vídeo começa com uma brincadeira, comparando ser vítima de uma guerra nuclear com "ser torrado".
"A maioria das pessoas pensa que as torradas são deliciosas, mas isso não seria este tipo de torrada", observa Black.
Posteriormente se unem outras personalidades, como a atriz Natasha Lyonne, da série da Netflix "Orange is the new black", e a rainha Noor da Jordânia, viúva do rei Hussein, o embaixador americano aposentado Thomas Pickering e a ex-agente da CIA Valerie Plame, que explica por que eles defendem o acordo.
"Olhem, é verdade que se o Congresso sabotar este acordo não haverá nada que impeça o Irã de obter uma bomba", disse Pickering no breve vídeo, que apresenta o acordo como uma alternativa à guerra.
Plame, cuja identidade como espiã foi vazada em 2003, explica a mensagem: "Não acredito que precise de uma metáfora surrealista de comida para entender que o imprudente é uma guerra com o Irã", afirma.
"Depois que a guerra começar, as possibilidades de que o Irã desenvolva uma arma nuclear só aumentarão", afirma a ex-espiã, antes de fazer uma brincadeira com Black sobre sua identidade revelada.
Já o vencedor do Oscar Morgan Freeman argumenta que "o acordo atualmente sobre a mesa é o melhor meio para garantir que o Irã não fabricará uma bomba".