Jornalistas atingidos por bomba de gás lacrimogêneo lançada pela polícia, em 30 de junho em Hong Kong, na China: as organizações citaram vários casos de agressão (Anthony Wallace/AFP)
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2012 às 11h42.
Pequim - Três associações de imprensa manifestaram preocupação com incidentes na China com jornalistas, que foram ameaçados e agredidos.
O Clube dos Correspondentes na China (FCCC, organização ilegal para Pequim), o Clube dos Correspondentes Estrangeiros de Xangai e o Clube dos Correspondentes Estrangeiros de Hong Kong citaram vários exemplos de atentados à liberdade de informação, que a China afirma proteger.
O caso de maior destaque é o de um repórter do jornal japonês Asahi Shimbun, agredido em julho por policiais quando acompanhava uma manifestação na cidade de Nantong. Os equipamentos do jornalista não foram devolvidos.
As associações afirmam que jornalistas do canal público alemão ARD que faziam uma reportagem em uma central química da província de Henan também foram agredidos por um grupo que os acusou de espionagem. Os repórteres foram retidos por nove horas.