Fosfato: PhosChem respondeu por 60 por cento das exportações de fosfato da América do Norte e 10 por cento do comércio global (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2013 às 14h16.
A PosChem, uma associação de exportadores de fosfato dos EUA, foi dissolvida, disse um porta-voz da companhia de fertilizantes norte-americana Mosaic nesta quarta-feira, marcando a segunda quebra de um consórcio para comercialização no setor.
A Associação de Exportadores de Químicos de Fosfato controlava as exportações do nutriente agrícola em nome da Mosaic e da Potash Corp of Saskatchewan.
A Mosaic, com sede em Minnesota, que abastecia 93 por cento do volume de exportação da PhosChem, confirmou por e-mail à Reuters através do porta-voz Rob Litt que a associação de exportadores havia sido dissolvida.
Um porta-voz da Potash Corp não estava imediatamente disponível para comentar o assunto.
O desmantelamento da PhosChem, que teve vendas líquidas de 1,3 bilhão de dólares no ano encerrado em 31 de maio, vem depois da saída da russa Uralkali do cartel Belarusian Potash Company (BPC) em julho.
A PhosChem, entretanto, não é um player tão dominante como a BPC ou sua rival norte-americana na exportação de potássio, a Canpotex.
A PhosChem respondeu por 60 por cento das exportações de fosfato da América do Norte e 10 por cento do comércio global, disse o analista Ben Isaacson, da Scotiabank, em relatório ao clientes, acrescentando que as notícias devem afetar as avaliações sobre a Mosaic e a Potash Corp.
A decisão da Mosaic neste ano de formar uma joint venture em fosfato com a companhia de mineração e metais Ma'aden, da Arábia Saudita, e a petroquímica também saudita Saudi Basic Industries Corp JSC (SABIC) pode ser a provável razão para a medida, disse Isaacson no relatório, uma vez que a Mosaic provavelmente vai abastecer a Índia com fosfato da Arábia Saudita substituindo o produto da Flórida.
A medida também é coerente considerando que a Potash Corp começou a vender diretamente o ácido fosfórico, e suas vendas via PhosChem diminuíram, disse o analista Joel Jackson, da BMO Nesbitt Burns.