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Assim como Trump, Seul vê possibilidade de suspender as manobras militares

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, convocou para amanhã uma reunião do Conselho de Segurança Nacional (NSC) para discutir este tema

Coreia do Sul: presidente também planeja se reunir amanhã com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo (Kim Hong-Ji/Reuters)

Coreia do Sul: presidente também planeja se reunir amanhã com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo (Kim Hong-Ji/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de junho de 2018 às 10h03.

Seul - O gabinete da presidência da Coreia do Sul afirmou nesta quarta-feira que haveria uma possibilidade real de que as manobras anuais de Seul e Washington fossem suspensas para facilitar o desarmamento de Pyongyang, como disse ontem, em Singapura, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

"Enquanto houver negociações sérias entre a Coreia do Norte e os EUA para a desnuclearização da península e o estabelecimento da paz, acreditamos que devemos considerar várias formas de promover esse diálogo", disse em entrevista coletiva, o porta-voz da presidência sul-coreana, Kim Eui-kyeom.

Embora ele reconheça que "por enquanto, ainda é preciso encontrar o verdadeiro significado e intenções por trás dos comentários do presidente Trump" após a cúpula histórica realizada com o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, convocou para amanhã uma reunião do Conselho de Segurança Nacional (NSC) para discutir este tema.

Moon também planeja se reunir amanhã com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, que segue de Singapura até Seul, para explicar em detalhes os resultados da histórica cúpula entre Trump e Kim.

No final do encontro de ontem, os dois líderes assinaram uma declaração onde se comprometem abrir uma nova era de relações e a estabelecer "uma paz estável e duradoura", enquanto Washington oferece garantias de sobrevivência ao regime e houver o compromisso de trabalhar para conseguir a desnuclearização da península.

Embora nenhum destes pontos tenha ficado minimamente especificado no documento, em entrevista coletiva posterior, o presidente americano disse que suspenderia as manobras militares conjuntas como gesto de boa vontade para a Coreia do Norte.

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