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Assessor do governo de Israel acusa Obama de ser antissemita

Desde a nomeação de Baratz a esse posto estratégico são reveladas declarações suas sobre diversas personalidades ou temas delicados


	O presidente americano Barack Obama: "A forma com que Obama fala do discurso de Netanyahu mostra o rosto moderno do antisemitismo nos países ocidentais e liberais"
 (Jim Watson/AFP)

O presidente americano Barack Obama: "A forma com que Obama fala do discurso de Netanyahu mostra o rosto moderno do antisemitismo nos países ocidentais e liberais" (Jim Watson/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2015 às 11h47.

O novo assessor de imprensa do governo israelense, Ran Baratz, nomeado nesta quarta-feira pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, acusou no passado o presidente Barack Obama de ser antissemita, segundo revelações publicadas pela imprensa.

Desde a nomeação de Baratz ao posto estratégico de "conselheiro para a mídia e chefe da diplomacia pública e da assessoria do gabinete do primeiro-ministro" são reveladas declarações suas sobre diversas personalidades ou temas delicados.

Baratz disse em uma ocasião que a idade mental do secretário de Estado americano John Kerry não superava a de um menino de 12 anos.

Também atacou o presidente israelense Reuven Rivlin ao afirmar que nem o Estado Islâmico o aceitaria como refém.

"A forma com que Obama fala do discurso de Netanyahu mostra o rosto moderno do antisemitismo nos países ocidentais e liberais", escreveu no Facebook.

Em 2004, Baratz, que vivia em uma colônia da Cisjordânia ocupada, pediu para que fosse construído um templo judeu na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém e sugeriu que os muçulmanos não fossem autorizados a rezar nesse lugar ultrassensível de Jerusalém.

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