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Assessor de Trump renuncia por acusações de abuso doméstico

Chefe de equipe da Casa Branca, Rob Porter, foi acusado publicamente por duas ex-esposas de abuso doméstico

Trump e Porter: renúncia foi apresentada depois que foram publicados artigos no Daily Mail e The Intercept com depoimentos das ex-esposas de Porter (Jonathan Ernst/Reuters)

Trump e Porter: renúncia foi apresentada depois que foram publicados artigos no Daily Mail e The Intercept com depoimentos das ex-esposas de Porter (Jonathan Ernst/Reuters)

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AFP

Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 06h37.

O chefe de equipe da Casa Branca, Rob Porter, visto frequentemente junto ao presidente Donald Trump, renunciou ao cargo depois que duas ex-esposas o acusaram publicamente de abuso doméstico.

"O presidente e o secretário-geral (Jim Kelly) têm plena confiança em sua capacidade e atuação", disse nesta quarta-feira a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, que explicou que Porter permanecerá na Casa Branca para assegurar uma transição ordenada.

Durante seu encontro com a imprensa, Sanders leu aos jornalistas um comunicado do funcionário: "estas alegações escandalosas são simplesmente falsas. Eu tirei as fotos entregues à imprensa há 15 anos e a realidade em torno delas em nenhum caso está perto do que foi descrito".

A renúncia foi apresentada depois que foram publicados artigos no Daily Mail e The Intercept com depoimentos das ex-esposas de Porter, Colbie Holderness e Jennifer Willoughby, denunciando abusos físicos e psicológicos.

Duas fotos mostram Holderness com um hematoma em um olho, resultado de um soco de Rob Porter, segundo ela.

Porter esteve particularmente envolvido na preparação do discurso de Trump no Fórum Econômico Mundial realizado recentemente em Davos, na Suíça.

Kelly afirmou em um comunicado que ficou "chocado" com as denúncias e que "não existe espaço para a violência doméstica em nossa sociedade".

"Aceitei a renúncia e vou assegurar uma transição rápida e ordenada", completou.

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