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Assessor de Trump diz que é momento de conversa dura com a Rússia

Assessor de segurança de Trump disse que o apoio da Rússia ao governo do presidente sírio Bashar al-Assad perpetuou uma guerra civil

Trump: No início deste mês, os Estados Unidos bombardearam uma base aérea síria (Yuri Gripas/Reuters)

Trump: No início deste mês, os Estados Unidos bombardearam uma base aérea síria (Yuri Gripas/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de abril de 2017 às 14h22.

Última atualização em 16 de abril de 2017 às 14h23.

Washington - O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, H. R. McMaster, disse no domingo (16) que é hora de conversas duras com a Rússia sobre seu apoio ao governo da Síria e suas ações "subversivas" na Europa.

Falando no programa "This Week" da ABC News, McMaster disse que o apoio da Rússia ao governo do presidente sírio Bashar al-Assad perpetuou uma guerra civil e criou uma crise que sangrou para o Iraque, países vizinhos e Europa.

"Portanto, o apoio da Rússia a esse tipo de regime horrível, que é parte desse tipo de conflito, é algo que precisa ser posto em questão, assim como as ações subversivas da Rússia na Europa", disse McMaster. "E então eu acho que está na hora, agora, de ter aquelas discussões duras na Rússia."

Os Estados Unidos no início deste mês bombardearam uma base aérea síria em reação ao que Washington disse ser um ataque de gás nervoso pelo governo Assad que matou pelo menos 70 pessoas em território controlado pelos rebeldes.

A Síria nega ter realizado o ataque e a Rússia alertou que os ataques com mísseis de cruzeiro podem ter consequências "extremamente graves". O secretário de Estado Rex Tillerson visitou Moscou na semana passada, à medida que as tensões cresceram.

"Bem, quando as relações estão no ponto mais baixo, não há nenhum lugar para ir, a não ser para cima. Então, acho que a visita do secretário à Rússia foi perfeitamente oportuna", disse McMaster.

Um relatório de inteligência dos EUA de janeiro sobre a interferência da Rússia nas eleições presidenciais americanas de 2016 disse que a Rússia também tem procurado influenciar as eleições em toda a Europa.

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