Policial cerca rua após tiroteio no centro de Ottawa, no Canadá (Blair Gable/Reuters)
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2014 às 09h39.
Ottawa - Michael Zehaf-Bibeau, que matou um militar canadense, antes de ser abatido, na quarta-feira, no Parlamento, agiu "por motivos ideológicos e políticos", informou neste domingo a polícia, contrariando informações de sua família.
A Gendarmeria Real do Canadá (GRC, polícia federal) "encontrou elementos de prova convincentes" de que o "ataque terrorista" cometido por um jovem canadense de 32 anos, obedeceu "a motivos ideológicos e políticos".
O comissário da GRC, Bob Paulson, indicou em um comunicado que o assassino filmou um vídeo "logo antes de cometer este ataque".
"A GRC está procedendo a uma análise pormenorizada desta gravação, com a finalidade de estabelecer os elementos de prova e de inteligência", acrescentou.
Paulson respondeu assim a declarações da mãe do agressor, Susan Bibeau, segundo quem o filho sofreria de problemas psíquicos sérios e que seu ato não estaria vinculado ao terrorismo, mas à loucura.
Bibeau desmentiu também que seu filho pensasse em viajar à Síria, como tinha informado a polícia. Mike Cabana, da GRC, admitiu o erro, mas não houve retificação oficial da polícia.