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Assad apoiará esforços 'sinceros', mas alerta para terroristas

No entanto, Assad manifestou a Annan a sua convicção de que qualquer tentativa de diálogo fracassará caso seja confirmada a presença de grupos terroristas na Síria

"Nenhum diálogo ou processo político poderá ter êxito se existirem grupos terroristas atuando para semear o caos e a desestabilização, atacando civis e militares", disse Assad ao ex-secretário-geral da ONU (Arquivo/AFP)

"Nenhum diálogo ou processo político poderá ter êxito se existirem grupos terroristas atuando para semear o caos e a desestabilização, atacando civis e militares", disse Assad ao ex-secretário-geral da ONU (Arquivo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 17h38.

BEIRUTE (AFP) - O presidente da Síria, Bashar al-Assad, afirmou neste sábado, durante uma reunião com o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan que apoiará qualquer esforço "sincero" para pôr um ponto final à sangrenta crise nesse país, mas alertou para a presença de "grupos terroristas".

"A Síria está preparada para apoiar qualquer esforço sincero destinado a encontrar uma solução" para a crise, disse Assad a Kofi Annan, que chegou a Damasco como emissário da ONU e da Liga Árabe para negociar um cessar-fogo, indicou a agência oficial síria de notícias Sana.

No entanto, Assad manifestou a Annan a sua convicção de que qualquer tentativa de diálogo fracassará caso seja confirmada a presença de "grupos terroristas" na Síria.

"Nenhum diálogo ou processo político poderá ter êxito se existirem grupos terroristas atuando para semear o caos e a desestabilização, atacando civis e militares", disse Assad ao ex-secretário-geral da ONU.

Na visão de Assad, "o êxito de qualquer esforço requer, em primeiro lugar, um exame do que está ocorrendo no terreno, em vez de aceitar versões disseminadas por Estados da região e de outras regiões para distorcer a realidade da situação na Síria".

Annan chegou a Damasco um dia depois de a chefe de operações humanitárias da ONU, Valerie Amos, ter concluído uma complicada visita para garantir a chegada de ajuda internacional a regiões densamente povoadas e duramente afetadas pelos combates e bombardeios.

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