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Assad afirma que união muçulmana protege Síria dos "complôs ocidentais"

Bashar Al-Assad afirmou que a união dos muçulmanos protege a Síria de ataques ocidentais, apesar de tentarem separar a identidade nacional da religiosa

Bashar Al-Assad: presidente sírio afirmou que os países ocidentais querem dividir os muçulmanos (AFP/AFP)

Bashar Al-Assad: presidente sírio afirmou que os países ocidentais querem dividir os muçulmanos (AFP/AFP)

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EFE

Publicado em 11 de abril de 2018 às 14h17.

Beirute - O presidente da Síria, Bashar al Assad, considerou nesta quarta-feira que a união dos muçulmanos protege o país "dos complôs ocidentais", em meio às ameaças de um possível ataque dos Estados Unidos.

"A união entre os muçulmanos baseada na diversidade e na adesão à essência da religião é o que protege nossa sociedade frente aos complôs ocidentais com o objetivo de nos dividir e debilitar", disse Assad em uma conferência em Damasco com acadêmicos religiosos.

Segundo um comunicado da Presidência da Síria, Assad indicou que a principal arma usada pelos inimigos do país é "expandir a divisão, fortalecer o extremismo e criar diferenças de pensamento e religiosas entre os filhos de uma sociedade unida".

"A nação islâmica enfrenta hoje em dia tentativas de separar a identidade nacional da religiosa e a cegueira de que as nossas raízes são só uma", apontou.

O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou dar uma resposta contundente ao suposto uso de armas químicas durante um bombardeio no último sábado em uma região sob controle opositor na Síria e hoje sugeriu que poderia ser um ataque com mísseis.

Em 6 de abril de 2017, Trump ordenou o lançamento de dezenas de mísseis contra a base aérea síria de Shayrat, na província de Homs, como represália ao ataque químico na cidade de Khan Sheikhun, onde morreram mais de 80 pessoas e pelo qual a ONU responsabilizou o governo de Damasco.

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