O sentimento de raiva e de nervosismo é grande entre os motoristas de Shenzhen (China), revela o estudo da IBM. 87% dos entrevistados confessaram que o tráfego atrapalha no rendimento escolar ou no trabalho. Nesta cidade, os motoristas também enfrentam atrasos superiores a uma hora ao tentarem se locomover. Apesar da má classificação no ranking, a população de Shenzhen acredita que as condições de trânsito melhoraram em 2011, em comparação com 2010, o que eleva a percepção de que os investimentos feitos pelo governo local poderão futuramente tirar a cidade da atual posição no levantamento da IBM. Entre as opções de transporte, o ônibus continua sendo o mais popular em Shenzhen. Muitos motoristas afirmaram que estão propensos a desistir de um compromisso ou abandonar uma jornada no meio do caminho por conta do tráfego ruim. A cidade chinesa é considerada uma das que mais registram acidentes de trânsito entre as 20 pesquisadas no estudo da IBM.
Na capital do Quênia, um motorista leva em média 40 minutos para concluir seu trajeto. Dependendo do congestionamento, o atraso pode passar para mais de uma hora. 35% do entrevistados pela IBM revelaram que passam três horas ou mais no trânsito de Nairobi. Mais de 70% dos condutores de Nairobi dirigem seus veículos ao trabalho sem acompanhantes, o que não ajuda a reduzir a quantidade de passageiros que utilizam o transporte público: o ônibus é considerado bastante popular na capital do Quênia. Além disso, os taxis compartilhados, conhecidos como "matutu", também são bastante utilizados. Os motoristas de Nairobi afirmaram que estariam propensos a trabalhar mais que o habitual caso não perdessem muito tempo no trânsito. Eles também revelaram que preferem cancelar compromissos ao invés de perderem tempo parados dentro de seus respectivos veículos.
Em uma das maiores cidades da África do Sul, os motoristas chegam a adicionar 24 quilômetros a mais em seu trajeto para chegar ao destino desejado, com o objetivo de contornar os grandes congestionamentos, revela o estudo da IBM. Desta forma, o condutor em Joanesburgo gasta em média 40 minutos para se locomover pela cidade. Mais da metade dos entrevistados na pesquisa relataram sofrer de estresse por conta do tráfego ruim, e 70% dos motoristas dirigem sozinhos em seus veículos, evitando dar carona - o que poderia ajudar a reduzir a quantidade de carros que circulam pelas ruas, diminuindo assim os congestionamentos pela cidade. Muitos sul-africanos afirmaram também que já desistiram no meio do caminho de chegar ao destino desejado, principalmente por conta das más condições de trânsito.
O otimismo predomina entre os motoristas da capital indiana: muitos acreditam que o trânsito na cidade tende a melhorar. A maioria dos condutores de Nova Deli afirmou ter grande conhecimento sobre as rotas e trajetos das ruas e rodovias, o que diminui o estresse no trânsito, aponta o estudo da IBM. Apesar do pensamento positivo, a esperança surge na busca por melhores meios de transporte: muitos gostariam de alternativas para evitar os grandes congestionamentos. O tráfego ruim muitas vezes já fez moradores da cidade cancelarem viagens programadas, indica a pesquisa. Assim como em Bangalore, os habitantes de Nova Deli se mostram propensos a trabalhar mais caso não percam tanto tempo no trânsito.
Moscou é uma cidade onde os motoristas enfrentam atrasos de mais de uma hora durante seu trajeto. Quase 50% dos entrevistados pela IBM passam até três horas do seu dia ou mais no trânsito. Mais preocupante ainda é a constatação de que até 50% dos condutores já faltaram alguma vez no trabalho por conta das péssimas condições de tráfego. Muitos até já cancelaram viagens devido aos congestionamentos na cidade. Apesar do caos, os motoristas russos estão entre os menos propensos a mudar a maneira como se locomovem: são fiéis ao uso dos veículos e não pensam em formas alternativas de transporte. Segundo a IBM, isso ocorre simplesmente por hábito da população ou porque não há outras alternativas de locomoção.
Diante de investidores e futuros membros do governo republicano, Milei pediu que a nova “aliança de nações livres, guardiãs do legado ocidental, estabeleça novos laços políticos”