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Argentina pede que G20 condene ataque a Parlamento da Venezuela

Macri pediu que presos políticos sejam libertados e defendeu eleições livres na Venezuela

Macri: alertou sobre a situação dos direitos humanos no país (Rodrigo Garrido/Reuters)

Macri: alertou sobre a situação dos direitos humanos no país (Rodrigo Garrido/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de julho de 2017 às 14h35.

Hamburgo - O presidente argentino, Mauricio Macri, pediu na cúpula do G20 de Hamburgo que os chefes de governo condenem o ataque contra a Assembleia Nacional da Venezuela e alertou sobre a situação dos direitos humanos nesse país, com o apoio de México, Brasil e Espanha, entre outros Estados membros.

Macri levou a questão ao grupo das 20 potências industriais e países emergentes e expôs a exigência de que sejam libertados os presos políticos e haja eleições livres e "concordância" na Venezuela.

O ministro de Relações Exteriores do México, Luis Videgaray, disse que para seu país esse "é um tema fundamental", e acrescentou que há "absoluto acordo por parte do Canadá, do Brasil e da Espanha, entre outros países presentes na cúpula".

Videgaray destacou que a questão já tinha sido abordada pelo presidente Enrique Peña Nieto no jantar que teve nesta semana com seu homólogo francês, Emmanuel Macron, em Paris, onde falou sobre a gravidade da agressão ocorrida na Venezuela à Assembleia Nacional, em relação à invasão por parte de dezenas de manifestantes chavistas.

Trata-se não só da absoluta "condenação" pelo ato de violência sofrido por alguns membros da Assembleia Nacional, mas também porque consistiu em "vulnerar a autonomia de um poder legislativo", ressaltou Videgaray.

"Certamente, será parte das conversações entre os governantes deste espaço do G20", disse o chanceler mexicano.

Segundo Videgaray, a questão foi abordada, além disso, na reunião bilateral de Peña Nieto com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a primeira entre ambos.

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