Cristina Kirchner: ex-presidente alegou que não é responsável pela associação ilícita composta por funcionários e empresários que pagaram propina (Enrique Marcarian/Reuters/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 16 de agosto de 2018 às 20h55.
Buenos Aires - O governo argentino ofereceu nesta quinta-feira uma recompensa a quem entregar dados que ajudem a recuperar dinheiro ou bens ilícitos no caso em que a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner é acusada de liderar uma rede de corrupção composta por ex-funcionários do governo e empresários.
A ministra de Segurança Pública do país, Patricia Bullrich, assinou uma resolução que ordena uma recompensa de 5% do valor recuperado até 2 milhões de pesos (cerca de US$ 65,7 mil) e garantindo o anonimato do colaborador.
No caso, que é considerado o maior esquema de corrupção nos últimos anos em solo argentino, pelo menos 42 pessoas foram investigadas, incluindo 14 presos e pelo menos uma dúzia de arrependidos. Além de Cristina, o ex-presidente Néstor Kirchner também aparece no esquema.
De acordo com o governo, serão recompensados "aqueles que fornecem informações precisas levando à recuperação do dinheiro, divisas ou em mercadorias" no âmbito da investigação conduzida pelo juiz federal Claudio Bonadio. Cristina Kirchner, que agora é uma senadora da oposição, alegou que não é responsável pela associação ilícita composta por funcionários e grandes empresários que pagaram propina para ganhos milionários em obras públicas. Fonte: Associated Press.