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Argentina fecha fronteiras por 15 dias após avanço do coronavírus

Com decisão, apenas argentinos ou estrangeiros residentes podem entrar no país. A proibição não se aplica a quem deseja sair

Buenos Aires: país já tem 45 casos confirmados (Anton Petrus/Getty Images)

Buenos Aires: país já tem 45 casos confirmados (Anton Petrus/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de março de 2020 às 07h01.

Última atualização em 8 de junho de 2020 às 14h13.

São Paulo — A Argentina fechará suas fronteiras pelos próximos 15 dias para evitar infecções por coronavírus, anunciou o presidente Alberto Fernández na noite deste domingo, 15.

"Nos próximos 15 dias, período que pode ser prorrogado, as fronteiras argentinas foram fechadas. Por que fazemos isso? Porque o episódio do coronavírus não vem mais apenas da Europa e começa a afetar os países vizinhos e a nós mesmos ", afirmou Fernández.

O governo argentino optou por tomar a medida depois que a agência de imigração detectou a entrada de pessoas de áreas de risco através das fronteiras terrestres.

Durante o fechamento das fronteiras, apenas argentinos ou estrangeiros residentes podem entrar no país. A proibição não se aplica a quem deseja sair.

A Argentina proibiu a entrada de pessoas que nos últimos 14 dias passaram por "áreas de risco" por um período de 30 dias, de acordo com um decreto do Ministério da Saúde do país sul-americano. Nos últimos dias, ele restringiu vistos para os Estados Unidos, China, Coreia do Sul, Japão, Irã, Grã-Bretanha e outros países europeus.

Os grandes parques turísticos nacionais do país, como as Cataratas do Iguaçu, também foram fechados no domingo, e jornais locais informaram que o governo estava avaliando a suspensão das aulas e o fechamento temporário do transporte público.

O presidente considerou que os 45 casos registrados no país são importados e que a tentativa era evitar transmissão comunitária antes da chegada do inverno.

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