Eleições na Venezuela: egundo a imprensa, Magalli Meda, braço direito de María Corina, está entre os opositores que pediram proteção (Pedro Rances Mattey/Anadolu/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 27 de março de 2024 às 08h50.
A residência do embaixador argentino em Caracas acolhe líderes políticos da oposição venezuelana que enfrentam "atos de assédio e perseguição", informou nesta terça-feira, 26, a Presidência argentina, sem revelar a identidade dos mesmos.
A Argentina "recebeu líderes políticos da oposição na Residência Oficial da Embaixada", confirmou o governo em comunicado, depois que a imprensa noticiou que seis ativistas ligados à líder opositora María Corina Machado haviam solicitado refúgio na sede diplomática.
O governo argentino também expressou preocupação com um "incidente" ocorrido ontem, que "resultou na interrupção do fornecimento de energia à residência oficial em Caracas" e alertou a Venezuela "para qualquer ação deliberada que coloque em risco a segurança do pessoal diplomático argentino e dos cidadãos venezuelanos sob proteção, lembrando a obrigação do Estado receptor de garantir a segurança das instalações da missão diplomática".
Segundo a imprensa, Magalli Meda, braço direito de María Corina, está entre os opositores que pediram proteção. Sete colaboradores de María Corina foram presos na Venezuela sob a acusação de terem planos "desestabilizadores" contra o governo de Nicolás Maduro, e outros sete, incluindo Magalli, são alvo de mandados de prisão.
"O presidente Javier Milei pede que o socialista Nicolás Maduro garanta a segurança e o bem-estar do povo venezuelano e convoque eleições transparentes, livres, democráticas e competitivas", conclui o comunicado.