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Argélia rejeita entrada de Kadafi no país

Coronel líbio telefonou para o presidente argelino Abdelaziz Bouteflika

A fonte precisou ainda que não era a primeira vez que Kadafi ou alguém próximo ao coronel tentava entrar em contato com as altas autoridades do país (Giorgio Cosulich/Getty Images)

A fonte precisou ainda que não era a primeira vez que Kadafi ou alguém próximo ao coronel tentava entrar em contato com as altas autoridades do país (Giorgio Cosulich/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2011 às 06h57.

Argel - As autoridades argelinas rejeitaram a entrada de Muammar Kadafi no país, e o presidente, Abdelaziz Bouteflika, não respondeu a uma ligação telefônica do coronel líbio, informou nesta quinta-feira o diário Al Watan, que cita fontes ligadas à Presidência.

Segundo essas fontes, Kadafi poderia encontrar-se na cidade líbia de Gadames, próxima à fronteira argelina, junto a vários membros de sua família.

As fontes asseguram que todas as tentativas de Kadafi de entrar em contato com as autoridades argelinas foram rechaçadas.

"Kadafi tentou falar por telefone com o presidente Abdelaziz Bouteflika, que rejeitou a comunicação", assegurou ao diário um conselheiro do chefe de Estado argelino citado pelo rotativo.

Segundo a fonte, Bouteflika alegou que estava ausente e ocupado com os assuntos do país para rejeitar a comunicação.

A fonte precisou ainda que não era a primeira vez que Kadafi ou alguém próximo ao coronel tentava entrar em contato com as altas autoridades do país, entre elas Bouteflika, e ressaltou que sua postura é "clara e neutra".

"Rejeitamos tomar parte nos assuntos internos da Líbia", declarou a fonte ao diário Al Watan.

Por outro lado, segundo o diário, a entrada em território argelino da esposa de Kadafi, Sofía, e de três de seus filhos, Aníbal, Mohammed e Aisha, aconteceu "com o acordo e as garantias de alguns membros do Conselho Nacional Transitório (CNT), o órgão político dos rebeldes".

"Sem a ajuda e o consentimento do CNT, a família de Kadafi nunca teria chegado à fronteira", insistiu a fonte.

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