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Arábia Saudita tem atentados suicidas perto de mesquitas

Ataques ocorem um dia antes do final do Ramadã, o mês sagrado para os muçulmanos em todas as nações islâmicas do mundo


	Mesquita: ataques ocorem um dia antes do final do Ramadã, o mês sagrado para os muçulmanos em todas as nações islâmicas do mundo
 (Flickr Vision/Getty Images)

Mesquita: ataques ocorem um dia antes do final do Ramadã, o mês sagrado para os muçulmanos em todas as nações islâmicas do mundo (Flickr Vision/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2016 às 15h46.

Um homem-bomba se explodiu nesta segunda-feira perto de Al Masjid al Nabaui (Mesquita do Profeta), a segunda mais sagrada do islã, em Medina, enquanto outro terrorista suicida detonou o colete de explosivos que vestia próximo a uma mesquita de Al Qatif, sem o registro de vítimas até o momento.

O jornal saudita "Okaz" informou que um suicida se explodiu em um estacionamento perto da mesquita de Medina. Já o jornal "Sabq" publicou várias fotos, que garante serem do local, que mostram um pequeno incêndio e danos materiais nos carros estacionados.

Outro terrorista se detonou perto da mesquita de Al Umran, no centro da cidade de Al Qatif, de maioria xiita, informou à Agência Efe uma testemunha que estava no local, que explicou que também não há informações de o ataque ter provocado vítimas.

O lugar foi cercado pelas forças de segurança. Nas redes sociais, moradores da região divulgaram vários vídeos do local do ataque, em que mostram um leve incêndio produzido pela explosão.

Horas antes, um terrorista suicida detonou o colete de explosivo que usava perto do consulado dos Estados Unidos na cidade de Jidá, no litoral do país, causando ferimentos a dois seguranças, informou o Ministério do Interior da Arábia Saudita.

A província de Al Qatif foi palco de protestos por parte dos xiitas, assim como de atos violentos como ataques contra delegacias e membros das forças de segurança.

Em maio do ano passado, outro atentado suicida contra um templo xiita de Al Qatif deixou mais de 20 mortos e centenas de feridos.

As áreas de maioria xiita da Arábia Saudita se queixam da marginalização legal sofrida no país, já que o grupo não pode se alistar no Exército ou trabalhar para os ministérios do Interior e de Relações Exteriores, além de outras limitações. EFE

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