Mundo

Arábia Saudita suspende vistos a países afetados pelo ebola

Ministério de Trabalho saudita suspendeu temporariamente a emissão de vistos de trabalho para os cidadãos vindos de Libéria, Guiné e Serra Leoa


	Trabalhadores do MSF preparam campo de isolamento para o vírus ebola, na Libéria
 (2Tango/Reuters)

Trabalhadores do MSF preparam campo de isolamento para o vírus ebola, na Libéria (2Tango/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2014 às 14h30.

Riad - O Ministério de Trabalho saudita suspendeu temporariamente nesta segunda-feira a emissão de vistos de trabalho para os cidadãos vindos de Libéria, Guiné e Serra Leoa, países afetados pelo vírus do ebola.

A agência oficial de notícias do país, "SPA", informou que se trata de uma decisão preventiva para fazer frente à propagação do vírus no oeste da África.

Estas medidas seguem as orientações do Ministério das Relações Exteriores e Ministério da Saúde para prevenir a entrada do vírus na Arábia Saudita.

A "SPA" cita o vice-ministro do Trabalho, Mufarrej Al-Haqbani, que explicou que "um acordo foi alcançado para proibir a contratação de maneira temporária" de cidadãos vindos dos países afetados.

Al-Haqbani afirmou que esta medida não afetará o mercado de trabalho saudita, já que o índice de contratação de profissionais procedentes destes países é muito baixo.

Na primeira metade de 2014, o número de vistos de trabalho emitidos a empregados destas nacionalidades foi de 120.

Ao todo, 527 pessoas destes países trabalham na Arábia Saudita.

As autoridades do país já tinham suspendido a entrega de vistos para efetuar a peregrinação anual à cidade santa islâmica de Meca a cidadãos de alguns países de África Ocidental.

Em 6 de agosto, um saudita supostamente infectado pelo vírus do ebola em Serra Leoa morreu na cidade portuária de Jidá, no oeste do país.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaArábia SauditaDoençasEbolaEpidemias

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA