MERS: coronavírus é da mesma família do vírus da Síndrome Respiratória Aguda Severa, que surgiu em 2002 na China e matou cerca de 800 pessoas (National Institute for Allergy and Infectious Diseases/Handout via Reuters)
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2014 às 16h50.
Riad - O Ministério da Saúde da Arábia Saudita relatou nesta segunda-feira mais três casos de morte pelo vírus da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS, na sigla em inglês), todos na cidade de Jeddah, no oeste do país.
As vítimas foram um homem de 45 anos e duas mulheres na faixa dos 50 anos.
Com isso, chega a 115 o número de pessoas que morreram no Oriente Médio depois de contrair esse vírus e a 414 o total de sauditas contaminados.
Além disso, a doença, originalmente identificada em 2012, começa a se espalhar para outras regiões.
Nos Estados Unidos, um homem foi hospitalizado na segunda passada, em Munster, estado de Indiana, com suspeitas de ter sido infectado pela MERS, segundo autoridades locais.
De acordo com funcionários do hospital, ele teria contraído a doença no período em que trabalhava na Arábia Saudita, na área de saúde, antes de voltar para os EUA em abril.
O comissário de Saúde de Indiana, William VanNess II, disse que nenhum funcionário do hospital ou parentes terão contato com o paciente antes dos resultados dos exames.
O vírus da MERS é da mesma família do vírus da Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars, na sigla em inglês), que surgiu em 2002 na China e matou cerca de 800 pessoas.
A doença causa tosse, febre, pneumonia e insuficiência renal, além de ser altamente contagiosa e não possuir cura. Fonte: Associated Press.