Mundo

Arábia Saudita diz que expulsará quem não respeitar Ramadã

Em comunicado, o Ministério ressaltou que "o descumprimento desta disposição expõe ao infrator à expulsão do país"

Riad, capital da Arábia Saudita: durante o Ramadã, os fiéis não podem comer, beber, fumar e manter relações sexuais da alvorada até o crepúsculo (Bruno Gririn/Flickr)

Riad, capital da Arábia Saudita: durante o Ramadã, os fiéis não podem comer, beber, fumar e manter relações sexuais da alvorada até o crepúsculo (Bruno Gririn/Flickr)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2012 às 15h00.

Riad - O Ministério do Interior da Arábia Saudita advertiu nesta sexta-feira que expulsará os estrangeiros que moram no país e que comerem ou beberem em público durante o mês de jejum muçulmano do Ramadã, iniciado hoje na maioria dos países árabes.

Em comunicado, o Ministério ressaltou que "o descumprimento desta disposição expõe ao infrator à expulsão do país", e lembrou que "os contratos de trabalho do residente estrangeiro o obriga a respeitar a religião islâmica, e especialmente o jejum durante o mês do Ramadã".

Nesse sentido, aconselhou aos não muçulmanos não comer, beber ou fumar em lugares públicos, nas ruas ou em seus postos de trabalho. O Ministério do Interior diz ainda na nota que tem esperança que todos os estrangeiros cumpram com a determinação, caso contrário as autoridades os expulsarão do país.

As autoridades da Arábia Saudita, que se rege por uma estrita aplicação da "sharia" (lei islâmica), enviam este mensagem todos os anos no início do mês do Ramadã, o nono do calendário muçulmano.

Durante o Ramadã, os fiéis não podem comer, beber, fumar e manter relações sexuais da alvorada até o crepúsculo. 

Acompanhe tudo sobre:Arábia SauditaImigraçãoReligiãoTurismo

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru