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Arab Bank é considerado culpado de financiar terrorismo

Banco foi considerado culpado por fornecer assistência ao Hamas


	Militantes palestinos de grupo armado ligado ao Hamas em funeral de um colega, na Faixa de Gaza
 (Said Khatib/AFP)

Militantes palestinos de grupo armado ligado ao Hamas em funeral de um colega, na Faixa de Gaza (Said Khatib/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2014 às 21h21.

Washington - O Arab Bank PLC, maior instituição financeira da Jordânia, foi considerado culpado por fornecer assistência ao Hamas.

Esse foi o primeiro veredicto emitido contra um banco em um caso de financiamento a terroristas e pode abrir portas para mais processos sob o Ato de Antiterrorismo norte-americano de 1990. Diversos casos similares estão pendentes.

O júri chegou a uma decisão após 30 dias de julgamento e cerca de dois dias de deliberação, rejeitando as alegações do banco de que nunca negociou intencionalmente com ninguém da lista de terroristas do governo.

O veredicto da corte do distrito federal no Brooklyn marcou o fim de mais de uma década de litígio.

Durante o processo, advogados que representavam as vítimas dos ataques terroristas do Hamas no começo dos anos 2000 apresentaram evidências de que o banco desviou conscientemente compensações de doadores da Arábia Saudita às famílias de homens-bomba, além de fornecer serviços bancários aos líderes do Hamas e centros de caridade supostamente controlados pelo grupo, considerado uma organização terrorista pelos EUA.

Um julgamento separado vai determinar quanto o banco deve às cerca de 300 vítimas e membros das famílias de vítimas dos 24 ataques em Israel, Gaza e Cisjordânia entre 2001 e 2004, durante a revolta palestina conhecida como segunda intifada.

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