Mundo

Aprovação do governo Obama recua pelo terceiro ano seguido

Dos 175 mil entrevistados pela pesquisa promovida pelo Instituto Gallup, apenas 44,4% disseram aprovar o trabalho exercido pelo presidente americano

Obama fala de acordo para teto da dívida (Chip Somodevilla/Getty Images)

Obama fala de acordo para teto da dívida (Chip Somodevilla/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2012 às 07h56.

São Paulo - Em véspera de eleição presidencial, Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, viu a taxa de aprovação do seu governo recuar ainda mais, fechando o ano passado em 44,4%, contra 46,7% em 2010 e 57,2% em 2009.

O resultado foi divulgado em pesquisa realizada pelo Instituto Gallup, que avaliou a taxa de aprovação do governo ao longo de todo o ano de 2011. O índice teve altos e baixos. Obama atingiu o pico de aprovação de 53% em maio, mas despencou para 38% entre agosto e outubro do ano passado.

O avanço em maio foi impulsionado pelo anúncio da morte do terrorista Osama bin Laden no Paquistão, uma notícia almejada há uma década pela população americana.

Já o período agosto-outubro, quando Obama obteve sua menor taxa de aprovação, foi marcado pelas tentativas do presidente americano de elevar o teto da dívida pública dos Estados Unidos. Neste período, a agência de classificação de risco Standard & Poor's reduziu o rating da maior economia do mundo, provocando fortes baixas nos principais mercados internacionais.

O resultado obtido por Obama em seu terceiro ano de mandato é um dos piores já registrados por um presidente eleito nos Estados Unidos, segundo o Instituto Gallup.

Com 44,4% de aprovação, Obama perde apenas para o ex-presidente Jimmy Carter (37% entre 1979 e 1980), e fica próximo de Ronald Reagan (45%).

Instituto Gallup

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEleiçõesEstados Unidos (EUA)Países ricosPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA