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Aprovação de Donald Trump afunda ao nível mais baixo, revela pesquisa

Pesquisa de opinião dos veículos ABC/Washington Post mostra que 60% dos americanos reprova presidência de Trump

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos: pesquisa mostrou que 60% dos americanos reprova a sua gestão (Kevin Lamarque/Reuters)

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos: pesquisa mostrou que 60% dos americanos reprova a sua gestão (Kevin Lamarque/Reuters)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 31 de agosto de 2018 às 11h50.

Última atualização em 31 de agosto de 2018 às 11h58.

São Paulo – Pela primeira vez desde que assumiu a presidência dos Estados Unidos, o republicano e magnata Donald Trump está no nível mais baixo de aprovação da sua gestão. É o que mostrou uma pesquisa de opinião divulgada nesta sexta-feira, 31 de agosto, pelos veículos ABC/Washington Post.

A pesquisa mostrou que 60% dos americanos reprova a sua performance, dos quais 53% reprova fortemente a maneira como Trump conduz a Casa Branca. Segundo a sondagem, é a primeira vez que a reprovação o do republicano superou a marca de 50%.

 

A investigação conduzida pelo procurador especial, Robert Mueller, sobre a interferência russa nas eleições americanas em 2016, foi outro ponto sondado pela pesquisa. Aqui, 63% dos americanos se manifestaram em apoio ao trabalho do procurador e apenas 29% se opuseram.

Além disso, 62% dos americanos disseram apoiar o procurador geral Jeff Sessions, que vem sendo criticado por Trump por ter permitido que a investigação de Mueller continuasse e 64% disseram que o presidente não deveria destituí-lo do cargo. 49% acreditam que o Congresso americano deveria iniciar um processo de impeachment e 46% é contra que isso aconteça.

Os números impressionam e são revelados no dia em que o país honra a memória do senador John McCain, que morreu no último sábado ao perder a batalha contra um câncer no cérebro. Ex-prisioneiro de guerra e inimigo declarado de Trump, o político pediu expressamente que ele não estivesse presente em seu funeral. O presidente, em contrapartida, rejeitou que a nota da Casa Branca sobre o falecimento do senador o mencionasse como "herói".

 

 

Os dados mostram, ainda, que as eleições legislativas de novembro, que irão renovar uma parte do Congresso americano, são uma incógnita para Trump e seus aliados, que hoje controlam a maioria nas duas casas. Se derrotada, a gestão republicana poderá ficar paralisada pelos próximos dois anos e poderá observar a reversão de suas iniciativas.

Inimigo de um herói de guerra, investigado pelo FBI e correndo o risco de perder o controle sobre o Congresso, fato é que a vida de Trump deve ficar ainda mais difícil daqui em diante.

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