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Aprovação de Merkel recua a seis semanas de eleição na Alemanha

Pesquisa mostrou que 59 por cento dos eleitores acham que Merkel está fazendo um bom trabalho, uma queda de 10 pontos em relação ao mês anterior

Angela Merkel: partido da chanceler parece caminhar para uma vitória na votação de 24 de setembro (Fabrizio Bensch/Reuters)

Angela Merkel: partido da chanceler parece caminhar para uma vitória na votação de 24 de setembro (Fabrizio Bensch/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de agosto de 2017 às 10h02.

Última atualização em 10 de agosto de 2017 às 10h08.

Berlim - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, viu sua popularidade cair 10 pontos a apenas seis semanas de uma eleição na qual espera conquistar um quarto mandato.

Uma pesquisa do instituto Infratest Dimap divulgada nesta quinta-feira mostrou que 59 por cento dos eleitores acham que Merkel está fazendo um bom trabalho, uma queda de 10 pontos em relação ao mês anterior.

A chanceler ficou atrás de seu ministro das Finanças, Wolfgang Schaeuble, que recuou um ponto e ficou com 64 por cento.

Mas Merkel tem poucos motivos a se preocupar, já que seu rival Martin Schulz, do Partido Social-Democrata (SPD), atingiu a nova mínima de 33 por cento de apoio, quatro pontos a menos do que a marca do mês anterior.

O SPD vem acusando Merkel de travar o debate por não tomar posição a respeito dos temas e por deixar muita coisa para seus ministros.

Na semana passada a chanceler se manteve em férias e não compareceu a uma cúpula de ministros e diretores do setor automotivo visando restaurar a reputação abalada da indústria na esteira de um escândalo de emissões de poluentes.

Dois terços dos alemães acham que os políticos têm uma abordagem muito leniente com o setor, revelou a pesquisa.

Apesar da perda de apoio, os conservadores de Merkel, que atualmente dividem o poder com o SPD em uma "grande coalizão", parecem caminhar para uma vitória na votação de 24 de setembro.

Para a maioria dos especialistas, a questão principal é a chanceler manterá a coalizão com o SPD ou buscará outro parceiro, possivelmente o pró-empresariado Democratas Livres (FDP).

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