Apple: na quinta-feira, a Apple entrou com uma moção contra a decisão judicial (Qilai Shen/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2016 às 10h20.
Washington - A Apple e o FBI defenderão suas posições diante de um painel do Congresso norte-americano nesta terça-feira a respeito de uma ordem judicial para forçar a empresa de tecnologia a fornecer dados do iPhone de um dos atiradores de San Bernardino ao FBI.
Na quinta-feira, a Apple entrou com uma moção contra a decisão judicial, mantendo a posição defendida pelo presidente-executivo da empresa, Tim Cook, de que poderia ir até a Suprema Corte dos Estados Unidos.
O advogado geral da Apple, Bruce Sewell, argumentará nesta terça-feira que criar uma ferramenta para destravar o aparelho enfraqueceria a segurança de centenas de milhões de dispositivos Apple, segundo os comentários preparados de Sewell para o Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos EUA.
"Hackers e cibercriminosos podem usar isso para causar estragos em nossa privacidade e segurança pessoal", disse nos comentários.
Sewell deporá diretamente depois do diretor do FBI James Comey, que disse a parlamentares na semana passada ser improvável que criar uma técnica de destravamento fosse um precursor para o estabelecimento de um precedente legal e não seria usado para acessar aparelhos da Apple de gerações futuras.